domingo, 28 de setembro de 2014

O perigo de esquecer-nos de Deus

"O SENHOR, o seu Deus, os conduzirá à terra que jurou aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó, dar a vocês, terra com grandes e boas cidades que vocês não construíram, com casas cheias de tudo o que há de melhor, de coisas que vocês não produziram, com cisternas que vocês não cavaram, com vinhas e oliveiras que vocês não plantaram. Quando isso acontecer, e vocês comerem e ficarem satisfeitos, tenham cuidado! Não esqueçam o SENHOR que os tirou do Egito, da terra da escravidão."
                       Deuteronômio 6.10-12
Esses versículos contêm uma advertência quanto ao principal impedimento ao fluxo das bênçãos de Deus para a nossa vida.
Deus prometeu aos filhos de Israel uma terra que "manava leite e mel", livrá-los dos inimigos e ainda a posse das cidades com as casas e todas as riquezas que houvesse nelas.
Deus cumpriu as suas promessas, os fez prosperar e lhes deu grandes cidades, casas com abundância de bens, cisternas, vinhas e oliveiras. Coisas que eles não haviam edificado ou plantado!
Antes de entrar na Terra Prometida, Moisés advertiu os filhos de Israel do grande perigo que acabaria por destruí-los. Alertou-os de que, após tomarem posse da terra e desfrutarem a abundância e a prosperidade que Deus lhes dera, não se esquecessem de Deus nem de que Ele os livrara sobrenaturalmente do cativeiro egípcio e os fizera prosperar.
Esquecer-se de que Deus é a fonte de nossas bênçãos e de nossa prosperidade é um perigo muito real. Em tempos de prosperidade, quando todas as nossas necessidades são supridas e desfrutamos as bênçãos e a provisão divinas, facilmente nos esquecemos de Deus, a Fonte de toda bênção. Passamos a considerar natural tudo o que Ele nos dá. E, a exemplo dos filhos de Israel, que se esqueceram de que Deus os livrara do cativeiro do Egito, não mais nos lembramos de que foi Ele quem nos libertou do jugo financeiro.
Muitos cristãos enchem-se de orgulho por causa das riquezas que possuem — dinheiro, carros, casas, terras, posses materiais, ações, contratos e investimentos lucrativos. Esquecem-se de Deus e começam a achar que foi por esforço, habilidades e sabedoria próprios que adquiriram todas essas coisas.
Em vez de lembrarem-se de Deus, que lhes deu todas as bênçãos e os fez prosperar, tornam-se auto-suficientes e começam a acreditar em si, apoiando-se no braço da carne.
Esquecer-se da Fonte de suprimento é uma das atitudes espirituais mais perigosas para o cristão. Isso o levará ao afastamento de Deus e à escravidão financeira. Quando o cristão se esquece de Deus, não olha nem confia mais Nele para suprir as próprias necessidades passa a depender apenas de si mesmo, e fracassa; esta postura é a legalidade e brecha que o inimigo de nossas almas encontra para nos destruir.
Ao enfrentarmos problemas financeiros, busquemos a Deus como nossa fonte de suprimento e confiemos Nele em todo tempo, pois Dele vem a solução de todos os nossos problemas, lembremos que nossa suficiência vem Dele.
Em tempos de prosperidade, lembremos de que foi Deus quem nos abençoou, honrando-o com nossas ofertas para sua obra.
Conscientizar-nos de que Deus é a Fonte de nosso suprimento é a chave para viver na abundância e na prosperidade. Ao lembrar-nos da provisão de Deus para as nossas necessidades e de todas as bênçãos que recebemos, devolvermos a Ele liberalmente os dízimos e as ofertas, e Ele continuará a derramar as suas bênçãos sobre nós.

Um rei de Judá perdeu o seu reino e trouxe destruição para si porque se esqueceu de Deus. Esquecermos, afastarmos ou tentarmos tocar na glória do SENHOR, atrai a maldição e abre um grande abismo diante de nós. Que o SENHOR de todos nós, abra cada dia mais os nossos olhos espirituais para seu agir e nos dê coração de reconhecimento e gratidão para os seus grandes feitos em nossa vida! 

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