quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Estratégias Divinas

Porque o homem não prevalecerá pela força. Os que contendem com o SENHOR serão quebrantados, desde os céus trovejará sobre eles; o SENHOR julgará as extremidades da terra; e dará força ao rei, e exaltará o poder do seu ungido.

                         1 Samuel 2.9-10

Uma forma de se conhecer o Antigo Testamento é trilhar o caminho de preparação de Israel para a chegada do Messias (Lucas 24.44). De modo soberano, o SENHOR introduziu certas idéias séculos antes de seu completo significado se tornar claro, o que aconteceu na obra de Jesus.
Ana sabia que Deus tinha um plano para este mundo e se alegrava com isso. A oração de Ana é um cântico de louvor pelo plano soberano de Deus para o mundo e por seu poder de guiar toda a história. A Bíblia não apenas revela o plano de Deus, mas mostra como Ele carinhosamente prepara seu povo para vivenciar este plano. O tema central do plano de Deus envolve a salvação de suas criaturas, é desejo de Deus trazer uma multidão de pessoas eternamente perdidas para a vida eterna com Ele. Objetivando completar a obra da salvação, Deus envolveu-se pessoalmente com o mundo, enviando seu único filho. Mas antes de o filho entrar em cena, o SENHOR fez diversos preparativos. Jesus veio à terra somente quando tudo já estava preparado, acertado (Gálatas 4.4).
Quando Ana compôs seu cântico de louvor, ela incluiu a primeira menção ao rei ungido (1 Samuel 2.10), o que se referia ao Salvador definitivo que, na cruz, quebraria em pedaços o poder do diabo. Na verdade, seu filho Samuel, iria ungir Davi, a pessoa que deu início à linhagem real do Messias que viria.
Na verdade embora nos pareça as vezes que Deus se saturou de nossas iniqüidades e abandonou o mundo, Ele não abdicou de seu poder e soberania, no tempo certo, quando a medida de iniqüidade da humanidade atingir o limite de tolerância Ele agirá, sem dúvida alguma sua justiça se manifestará.
...”porque a maldade dos amorreus ainda não atingiu a medida completa"  (Gênesis 15.16).
Naquele tempo, a palavra ungido se referia à maneira como as pessoas eram separadas para propósitos especiais. Derramava-se óleo sobre suas cabeças (Êxodo 29.1-9). Pouco depois da época de Ana, Deus usou Samuel para ungir Saul como rei de Israel e, posteriormente, Davi.
A palavra hebraica usada para ungir logo ficou conhecida como a forma de Deus escolher uma pessoa para representá-lo tanto na questão sacerdotal quanto real. O profundo respeito de Davi por Saul, o ungido do SENHOR, expressa o tipo de deferência que todos deveriam mostrar àquele que fora escolhido como líder político.

Logo depois da morte de Jesus, os discípulos começaram a chamar Jesus de Cristo, a palavra grega para Messias. Para eles, a conexão era óbvia. Jesus não apenas cumpriu muitas das profecias relativas a vinda do Messias, mas também cumpriu em sua própria vida, morte e ressurreição, os papeis para os quais Deus ungia os homens (sacerdotes, profetas e reis). Como Sacerdote, Jesus intercede por nós diante de Deus; como Profeta, Ele chama todos ao arrependimento; como Rei, Ele voltará em glória para governar o mundo, e isto dentro muito em breve. A Ele a honra, o louvor, a gloria e o poder para todo o sempre.

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