domingo, 26 de abril de 2015

De eternidade a eternidade

Antes de nascerem os montes e de criares a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus.

                  Salmos 90.2

Deus pôs a eternidade no coração do homem.

                  Eclesiastes 3.11

Ansiamos muito mais que as vantajosas ofertas que este mundo possa apresentar como atrativos. Não é necessário muito para percebermos que por maior que sejam nossas conquistas e riquezas ficarão aqui, não podem solucionar as dores da alma, curar nossas enfermidades, adquirir a paz que excede o entendimento ou trazer uma boa noite de sono...a dor, a fome, as necessidades emocionais, as perdas, as injustiças, as lágrimas, a mortes precoces que assolam a humanidade, não temos como aplacar por maiores que sejam nossos recursos.
Temos as nossas fases, nossas temporadas inacabadas: empréstimos bancários, aquisições, primeiro imóvel, juiz de paz, noiva em nossos braços, bebê em nosso peito, por de sol em varandas...
Contudo, até mesmo esses momentos são apenas fugazes brilhos de luz que atravessam as janelas do céu. Deus nos observa do céu, provoca-nos, tange as cordas de nosso coração e faz poesia sobre nós. Esses momentos são aperitivos, petiscos do banquete que está por vir.
“O que ninguém nunca viu nem ouviu, e o que jamais alguém pensou que podia acontecer, foi isso o que Deus preparou para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2.9).
O céu está além do que podemos imaginar... mesmo em nosso momento de profunda e criativa inspiração, com nossas faculdades mais elaboradas, ainda assim não temos a menor noção sobre como será a eternidade.

"Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos!" (Romanos 11.33).

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