Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo.
Efésios 4.32
O SENHOR Jesus ensina em Sua Palavra, que o generoso e constante perdão dos nossos pecados, deve ser o resultado natural de nossa compreensão do perdão, que Deus graciosamente estendeu a nós. Assim sendo, pessoas perdoadas devem também perdoar pessoas.
Na oração do Pai Nosso, o Mestre Jesus nos ensinou a orar: "Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores" (Mateus 6.12). Em outras palavras, estava dizendo: Do mesmo modo, como recebemos o perdão de Deus pelo mal que praticamos, não podemos deixar de estender esse mesmo perdão para outros que tenham nos feito algum mal. Uma coisa está ligada à outra.
Muitas vezes, elevamos o nosso padrão e em nossa criteriosa exigência buscamos encontrar algo perfeito. Queremos encontrar o cônjuge perfeito, a igreja, escola, casa, trabalho, carro, filhos, parentes, amigos perfeitos. Mas não encontramos a perfeição, porque as pessoas que esperamos serem perfeitas são como nós; todos somos falhos, suscetíveis a erros, equívocos, enganos. Temos de reconhecer que assim como pecamos, as pessoas também pecam contra nós. Devemos perdoá-las como nós fomos perdoados. O apóstolo Paulo escreveu: "Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo" (Efésios 4.32).
Certa vez um homem disse ao grande pregador John Wesley: "Eu nunca perdoo e nunca esqueço". Ao que Wesley respondeu: "Bem, senhor, eu espero então que você nunca peque".
Se nunca perdoamos e nunca esquecemos, então precisamos estar dispostos a sermos julgados da mesma forma, no mesmo critério como julgamos os outros. Graças a Deus que Ele não nos trata dessa maneira, Ele está disposto a nos perdoar e a esquecer nossas falhas. Então nós também assim como Ele, devemos estar.
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