Não sejam idólatras, como alguns deles foram, conforme está escrito: O povo se assentou para comer e beber, e levantou-se para se entregar à farra.
1 Coríntios 10.7
Se observarmos mais acuradamente, constataremos que a raiz do problema dos pecados que levaram os filhos de Israel à perdição, era a falta de relacionamento com o Deus vivo e verdadeiro.
Sim, bastou Moisés sair de cena temporariamente para encontrar Deus no monte Sinai, para o povo logo procurar algo para colocar em seu lugar; foi apenas uma questão de tempo, para eles começarem a adorar um bezerro de ouro.
Podemos perceber claramente que Moisés foi o primeiro ídolo do povo, e o bezerro de ouro, o segundo. Moisés era como a figura de um deus para eles, e quando ele partiu, o povo fez um deus à sua própria maneira.
Sem perceber, nós fazemos o mesmo quando recriamos deus com base em nossos próprios critérios, ao estilo do século 21, O tornamos politicamente correto, licenciosamente corrupto e abusadamente permissivo. Quando alteramos a Sua inerrante e santa Palavra para se encaixar nos princípios morais pervertidos de nosso tempo, isso se constitui em idolatria. O fazemos porque não estamos confortáveis com o que Ele diz, não gostamos de Seus padrões elevados demais para a nossa mediocridade humana.
Portanto, se podemos refazer deus à nossa imagem, vivemos da maneira que queremos e andamos do modo que nos satisfaz, escolhemos os Seus atributos que mais nos agradam e deixamos o resto de lado. É um "andar com Deus à revelia". Quando tentamos moldar a Deus e Sua santa Palavra à nossa imagem e valores, isso se torna um ato de idolatria semelhante à criação do bezerro de ouro pelos filhos de Israel.
"Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá" (Gálatas 6.7).
Nenhum comentário:
Postar um comentário