Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus.
Lucas 12.21
Como primogênito, Esaú recebeu para si o patrimônio da família, o que significava que um dia ele seria o líder espiritual de sua família e consequentemente estaria na linhagem de ancestrais do Messias. Mas Esaú não pareceu se importar muito com isso, ele abriu mão de tudo para ter um pouco de prazer momentâneo. Num dia em que estava cansado e faminto, seu irmão Jacó se aproximou e lhe propôs o seguinte acordo: Trocar o patrimônio de Esaú por um prato de sopa que ele estava preparando. Isso pareceu um bom negócio a Esaú naquele momento. Mais tarde porém, ele se deu conta e percebeu por quão barato havia se vendido; mas, era tarde demais.
Esaú não se interessava pelos valores espirituais, e entre nós há muitos assim também. Não se importam com Deus até se verem em um beco sem saída, ou até que ocorra uma tragédia. Então, de repente, elas têm um estalo e se lembram de que Deus existe. Momentos depois, superada a crise, elas retornam aos seus velhos hábitos, seu costumeiro e confortável comodismo.
O SENHOR Jesus bem ilustrou fato semelhante, ao contar sobre um fazendeiro cuja lavoura havia produzido abundantemente. O fazendeiro decidiu destruir seus celeiros e construí-los maiores para acomodar todos os seus pertences. E ele diria a si mesmo: "Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se". (Lucas 12.19).
Mas Deus disse: "Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou? Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus" (Lucas 12.20, 21).
Não podemos atribuir grande importância aos valores terrenos, pois tudo o que pudermos juntar e guardar, um dia será deixado para trás. E para onde iremos, os tesouros celestiais são os únicos valores que farão a diferença e importarão, pois são galardões que nos esperarão lá na nossa morada eterna.
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