segunda-feira, 12 de julho de 2021

Lapidados pela dor


Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte.


                                         2 Coríntios 12.10


A grande maioria de nós, antes da conversão adoramos zombar das outras pessoas, as taxamos de ignorantes, curtas de raciocínio, ridículas, alienadas... aí então, quando nos tornamos dedicados seguidores do SENHOR Jesus, nos chocamos ao perceber que somos os ridicularizados, zombados agora, por causa da nossa fé em Cristo Jesus.

Foi mais ou menos isso o que aconteceu com o apóstolo Paulo, mas de uma forma muito mais intensa. Após sua conversão, ele começou a pregar o Evangelho em Damasco, era tão dedicado, eloqüente, fervoroso e persuasivo que os líderes religiosos começaram persegui-lo, e o queriam morto.

Ao descobrirem, os cristãos elaboraram um plano para ajudar Paulo a escapar, eles o colocaram em um cesto e na calada da noite, o abaixaram sobre o muro da cidade. Ironicamente, fazendo uma retrospectiva, pouco tempo antes, ele era o notório Saulo de Tarso, o temido perseguidor de cristãos. Agora porém, o caçador se tornou a caça, agora provava do seu próprio veneno.

A mudança de nome de Saulo para Paulo sugere uma visão da real transformação que ocorreu, Paulo quer dizer "pequeno", o que leva a crer que obviamente, Deus havia transformado Saulo em um homem de humildade.

Muitas são as vezes em que queremos por todos os meios, que Deus retire de nossas vidas, tudo aquilo que nos causa dor. Pedimos, rogamos, oramos incessantemente para que seja atenuado, removido, sanado. Mas o que precisamos é pensar, que Deus pode estar usando essas mesmas coisas em nossas vidas, para nos aproximar, moldar, transformar e nos tornar mais semelhantes a Ele, nada é por acaso.


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