Filhinhos, guardem-se dos ídolos.
1 João 5.21
Quer creiamos ou não, a idolatria instala-se naturalmente em nós. Todos temos necessidade de adoração, e fatalmente acabamos por adorar alguém ou alguma coisa. Do mesmo modo como a natureza preenche com algo os seus espaços vazios, a alma humana sempre encontrará um objeto de culto, seja na gaveta, na prateleira, no altar, no espelho, na terra ou no céu. Sempre encontraremos algo para adorar, porque a nossa natureza é tendenciosa, somos todos igualmente idólatras.
Podemos até não dar a esses deuses os nomes que já foram dados anteriormente, como: Dagon, Baal, Zeus, Thor..., mesmo travestidos, eles continuarão sendo deuses. E todos nós de algum modo, temos um deus - até mesmo os que se dizem ateus.
Sim, quando entre nós, alguém aparece com sua própria versão de Deus, certamente está também adorando um deus falso. Tipo: fazer afirmações como: -"Bem, eu não acredito num Deus que...." logicamente está criando o seu próprio deus e isso constitui-se em idolatria.
A Palavra nos adverte: "Filhinhos, guardem-se dos ídolos" (1 João 5.21). Mas o que nos leva a adorar um objeto ou uma coisa ao invés do verdadeiro Deus?! Isso acontece na grande maioria das vezes, porque entendemos que isso nos coloca numa posição de destaque, nos da maior controle, nos concede algum poder sobre os demais.
Em seu livro "Palavras do Fogo: ouvindo a voz de Deus nos Dez Mandamentos", R. Albert Mohler escreveu: "Ídolos implicam em controle humano... Fazemos a nossa própria adoração, porque criamos o nosso próprio deus".
Um ídolo ou deus falso é algo, alguém ou alguma coisa que toma o lugar de Deus em nossas vidas, é qualquer coisa que nos deixe aficcionados, apaixonados, embasbacados. Ficamos vidrados por muitas coisas, logicamente não chamamos essas coisas de deus, mas na verdade elas o são. Basta pensar qual é o foco da nossa vida no momento?! Na prática, quer tenhamos consciência ou não, isto se constitui o nosso deus.
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