terça-feira, 18 de novembro de 2014

Sinais de advertência de Deus

Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR vai nascendo sobre ti

                  Isaías 60.1

Filho de peixe nem sempre é peixinho!
Apesar de Acaz e Ezequias serem respectivamente pai e filho, seus reinos divergiu completamente. Acaz conduziu o povo a distanciarem de Deus, encorajando a rebelião contra o SENHOR e a adoração a deuses pagãos (2 Crônicas 28.22-25).  Seu filho Ezequias, fez o povo retornar a Deus e afastar-se de suas práticas idólatras (2 Crônicas 29.20-36). Quando o perigo se aproximava, Acaz confiava nas alianças feitas com poderosos reis terrenos, ao invés de buscar a Deus (2 Reis 16.5-9). Seu filho, ao contrário, confiava em Deus e buscava sua proteção quando se via diante de inimigos poderosos (2 Reis 19.1-20).
Infelizmente, Ezequias faz parte de um restrito grupo de reis que tentaram reaproximar os israelitas a Deus. Reis ímpios como Acaz simplesmente encorajavam o povo a ignorar os mandamentos e ordenanças de Deus e a confiar em falsos deuses. Desta forma, tais reis estavam apenas preparando o povo para sua própria destruição. Até mesmo Ezequias cometeu graves erros. Ele demonstrou orgulho de sua própria riqueza quando da visita dos embaixadores babilônicos (2 Crônicas 32.27-31). Apesar de seu deslize, Deus honrou o propósito de Ezequias de seguir ao SENHOR na maior parte de sua vida. Porém a boa liderança não impediu o juízo de Deus, pelo fato do povo ter se afastado do SENHOR. O reinado de Ezequias apenas postergou o inevitável exílio futuro. A rebelião contra Deus era muito grande em Judá, e isto não ficaria impune ao seu juízo e conseqüente punição.
Mesmo com a nação marchando firmemente para longe de Deus, o SENHOR provia claros sinais de advertência, como aquelas placas luminosas alertado nas auto-estradas; prometendo salvação e misericórdia para aqueles que se arrependessem de seus maus caminhos. Além disso, aqui e ali, entre o povo, surgia um remanescente, o qual se apegava firmemente à verdade e confiava em Deus para sua salvação. Para aqueles, Deus sempre ofereceu uma mensagem de encorajamento.
No tempo de Acaz e Ezequias, o profeta Isaías era o responsável pela colocação das placas de advertência. Através de repetidas profecias de juízo e promessas de esperança, Isaías advertia o povo das conseqüências de sua rebelião. Muito embora pudessem ser vistos alguns sinais de perdão temporário, Deus deixava claro que o cenário para o seu povo era sombrio. Sua rebelião seria punida, e a graciosa restauração de Deus não viria por um bom tempo.
O reino seria renovado, mas não haveria mais uma sucessão de reis. Um único rei reinaria para sempre em justiça e retidão (Isaías 61). O surpreendente é que este governador eterno não viria como um rei. Ao invés de mostrar-se em lindas e resplandecentes vestes reais, Ele não teria boa aparência, “beleza nem formosura” (Isaías 53.2). Ao invés de reinar em poder e ostentação, Ele começaria seu Reino com sacrifício e sofrimento. Ele levaria sobre Si as nossas dores e “nossas transgressões” (Isaías 53.4-5). Não há dúvidas de que este Servo Sofredor mereceria o Reino eternal de Deus.

É possível que as pessoas que viveram na época de Isaías não tenham compreendido plenamente suas profecias, mas, através desses sinais, Deus foi revelando gradualmente a eles a profundidade do seu compromisso pessoal com a salvação eterna de seu povo. Ele mostrou a natureza universal do pecado e a abrangência do sacrifício de Deus (Isaías 53.6). O novo reino de Deus ultrapassaria as fronteiras de Israel para oferecer salvação a todos os pecadores, os quais colocariam sua fé no novo Rei, SENHOR Jesus Cristo, nada mesmo que o Filho do Deus vivo, Todo-Poderoso, Altíssimo e Sempre-Eterno. A Ele a honra, a glória, o louvor e exaltação para todo o sempre!

Nenhum comentário:

Postar um comentário