Levanta-te,
resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR vai nascendo sobre ti
Isaías 60.1
Filho
de peixe nem sempre é peixinho!
Apesar
de Acaz e Ezequias serem respectivamente pai e filho, seus reinos divergiu completamente.
Acaz conduziu o povo a distanciarem de Deus, encorajando a rebelião contra o
SENHOR e a adoração a deuses pagãos (2 Crônicas 28.22-25). Seu filho Ezequias, fez o povo retornar a Deus
e afastar-se de suas práticas idólatras (2 Crônicas 29.20-36). Quando o perigo
se aproximava, Acaz confiava nas alianças feitas com poderosos reis terrenos,
ao invés de buscar a Deus (2 Reis 16.5-9). Seu filho, ao contrário, confiava em
Deus e buscava sua proteção quando se via diante de inimigos poderosos (2 Reis
19.1-20).
Infelizmente,
Ezequias faz parte de um restrito grupo de reis que tentaram reaproximar os
israelitas a Deus. Reis ímpios como Acaz simplesmente encorajavam o povo a
ignorar os mandamentos e ordenanças de Deus e a confiar em falsos deuses. Desta
forma, tais reis estavam apenas preparando o povo para sua própria destruição.
Até mesmo Ezequias cometeu graves erros. Ele demonstrou orgulho de sua própria
riqueza quando da visita dos embaixadores babilônicos (2 Crônicas 32.27-31).
Apesar de seu deslize, Deus honrou o propósito de Ezequias de seguir ao SENHOR
na maior parte de sua vida. Porém a boa liderança não impediu o juízo de Deus,
pelo fato do povo ter se afastado do SENHOR. O reinado de Ezequias apenas
postergou o inevitável exílio futuro. A rebelião contra Deus era muito grande
em Judá, e isto não ficaria impune ao seu juízo e conseqüente punição.
Mesmo
com a nação marchando firmemente para longe de Deus, o SENHOR provia claros
sinais de advertência, como aquelas placas luminosas alertado nas
auto-estradas; prometendo salvação e misericórdia para aqueles que se
arrependessem de seus maus caminhos. Além disso, aqui e ali, entre o povo,
surgia um remanescente, o qual se apegava firmemente à verdade e confiava em
Deus para sua salvação. Para aqueles, Deus sempre ofereceu uma mensagem de
encorajamento.
No
tempo de Acaz e Ezequias, o profeta Isaías era o responsável pela colocação das
placas de advertência. Através de repetidas profecias de juízo e promessas de
esperança, Isaías advertia o povo das conseqüências de sua rebelião. Muito
embora pudessem ser vistos alguns sinais de perdão temporário, Deus deixava
claro que o cenário para o seu povo era sombrio. Sua rebelião seria punida, e a
graciosa restauração de Deus não viria por um bom tempo.
O
reino seria renovado, mas não haveria mais uma sucessão de reis. Um único rei
reinaria para sempre em justiça e retidão (Isaías 61). O surpreendente é que
este governador eterno não viria como um rei. Ao invés de mostrar-se em lindas
e resplandecentes vestes reais, Ele não teria boa aparência, “beleza nem
formosura” (Isaías 53.2). Ao invés de reinar em poder e ostentação, Ele
começaria seu Reino com sacrifício e sofrimento. Ele levaria sobre Si as nossas
dores e “nossas transgressões” (Isaías 53.4-5). Não há dúvidas de que este
Servo Sofredor mereceria o Reino eternal de Deus.
É
possível que as pessoas que viveram na época de Isaías não tenham compreendido
plenamente suas profecias, mas, através desses sinais, Deus foi revelando
gradualmente a eles a profundidade do seu compromisso pessoal com a salvação
eterna de seu povo. Ele mostrou a natureza universal do pecado e a abrangência
do sacrifício de Deus (Isaías 53.6). O novo reino de Deus ultrapassaria as
fronteiras de Israel para oferecer salvação a todos os pecadores, os quais
colocariam sua fé no novo Rei, SENHOR Jesus Cristo, nada mesmo que o Filho do
Deus vivo, Todo-Poderoso, Altíssimo e Sempre-Eterno. A Ele a honra, a glória, o louvor e exaltação para todo o sempre!
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