sábado, 22 de novembro de 2014

Deus equipa-nos plenamente para enfrentarmos ao inimigo

Saul vestiu Davi com sua própria túnica, colocou-lhe uma armadura e lhe pôs um capacete de bronze na cabeça. Davi prendeu sua espada sobre a túnica e tentou andar, pois não estava acostumado com aquilo.
E disse a Saul: "Não consigo andar com isto, pois não estou acostumado". Então tirou tudo aquilo e em seguida pegou seu cajado, escolheu no riacho cinco pedras lisas, colocou-as na bolsa, isto é, no seu alforje de pastor, e, com sua atiradeira na mão, aproximou-se do filisteu.
Enquanto isso, o filisteu, com seu escudeiro à frente, vinha se aproximando de Davi.
Olhou para Davi com desprezo, viu que era só um rapaz, ruivo e de boa aparência, e fez pouco caso dele. Disse ele a Davi: "Por acaso sou um cão, para que você venha contra mim com pedaços de pau?" E o filisteu amaldiçoou Davi, invocando seus deuses, e disse: "Venha aqui, e darei sua carne às aves do céu e aos animais do campo!"
Davi, porém, disse ao filisteu: "Você vem contra mim com espada, com lança e com dardos, mas eu vou contra você em Nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou. Hoje mesmo o SENHOR o entregará nas minhas mãos, eu o matarei e cortarei a sua cabeça. Hoje mesmo darei os cadáveres do exército filisteu às aves do céu e aos animais selvagens, e toda a terra saberá que há Deus em Israel. Todos os que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o SENHOR concede vitória; pois a batalha é do SENHOR, e ele entregará todos vocês em nossas mãos".  
                   
                      1 Samuel 17.38-47

Quando nos dirigimos para o campo de batalha, devemos antes de tudo saber que armas iremos usar e como usá-las, da mesma maneira que o tamanho da batalha e as características do inimigo que enfrentamos, pois nossa ignorância é usada pelo adversário contra nós.
Quando falamos sobre as armas de nossa guerra, não nos referimos a alguma coisa material ou mística, impossível de ser obtida. Embora as nossas armas não possam ser percebidas pelos nossos cinco sentidos naturais, elas são reais.
Deus entregou-nos uma armadura espiritual, com armas defensivas e ofensivas. Ele nos deu um conjunto de armas defensivas, para nos proteger dos ataques do Inimigo, e armas ofensivas, para que possamos enfrentar e exercer autoridade sobre Satanás.
Escrevendo aos efésios, Paulo descreve a "armadura de Deus", que eles deveriam usar e que os tornariam invulneráveis aos ataques do Inimigo. Os crentes de Éfeso foram instruídos a "vestir" a armadura fornecida por Deus.
Sabemos que estamos combatendo forças invisíveis e que as nossas armas não são carnais. O Inimigo também é invisível. E como podemos enfrentar tais batalhas no plano natural - os ataques do inimigo: dor, enfermidade, desemprego, derrota, contas vencidas, carro quebrado, problemas  nos relacionamentos, coisas que percebemos com os sentidos naturais — com armas que não conseguimos enxergar?
Esse é um problema que muitos cristãos enfrentam. Quando atacados na dimensão natural, utilizam armas carnais para enfrentar o inimigo, em vez de tomar as armas poderosas invisíveis que Deus colocou à disposição. Usam as armas erradas. Não vestem “toda" a armadura de Deus. Tentam enfrentar Satanás e as forças invisíveis da maldade com armas carnais ineficazes, débeis, baseadas na sabedoria humana, na força limitada, na psicologia, na filosofia e no poder do pensamento positivo.
As armas carnais são frágeis e enganadoras. À primeira vista, parecem eficazes, mas produzem resultados temporários, pois não são capazes de penetrar a dimensão espiritual nem de localizar a raiz do problema: as hostes invisíveis do inimigo. Assim, não conseguem cortar o mal pela raiz, neutralizar nem expulsar as forças espirituais, hostes da maldade. As únicas armas capazes de fazer isso são as que Deus colocou à nossa disposição.
Temos no texto em estudo uma ilustração perfeita da importância de usar as armas espirituais em vez de armas carnais: é a conhecida história de um dos maiores guerreiros do exército de Deus — Davi. Quando ele se dispôs a enfrentar Golias, Saul colocou a armadura real em Davi e entregou-lhe a própria espada (v. 38,39). A fé e a confiança de Davi, porém, dispensavam as armas carnais. Ele não dependia da espada nem da armadura de Saul, muito menos da própria força. Quando encarou o gigante que havia desafiado o exército do Deus de Israel, estava equipado com armas espirituais.
O gigante trazia apenas armas carnais, que havia usado com sucesso em muitas outras batalhas. E Davi colocou-se diante dele com cinco pedrinhas e uma atiradeira. Aos olhos do mundo, não havia como o jovem pastor sobreviver. Ele não tinha nenhuma chance contra aquele terrível guerreiro.
Davi, porém, não estava lutando com armas carnais. Estava revestido com a força do Todo-poderoso. A sua confiança estava depositada no poder de Deus. Antes de sair para a batalha, Davi dissera a Saul: 'O SENHOR que me livrou das garras do leão e das garras do urso me livrará das mãos desse filisteu" (v. 37). A arma do jovem não foi uma espada, mas o nome do Deus Todo-Poderoso.

Essa importante batalha é um claro testemunho da superioridade das armas de Deus sobre as armas carnais, humanas. As armas espirituais da oração, do jejum, da Palavra, do Nome de Jesus, comunhão e intimidade com Deus, podem parecer insignificantes para o mundo, assim como as cinco pedrinhas lisas na mão de Davi, mas são capazes de destruir qualquer força maligna que venha contra nós. Nada pode resistir ao poder de nosso Deus, nenhuma força se susterá diante Dele, aleluia!

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