Feriados
especiais trazem-nos a memória o passado, fatos ocorridos. Festas por sua vez
nos recordam nosso compromisso. No Novo Testamento, a celebração da Ceia do
Senhor traz-nos à lembrança a morte sacrificial do SENHOR Jesus Cristo sobre a
cruz, por nossos pecados, e convoca-nos a renovar nossos compromissos.
A
última coisa que as três mulheres esperavam ao aproximarem-se do túmulo naquela
madrugada de domingo, seria uma festa. Nos últimos dias, nada houvera para ser
celebrado. Os judeus sim poderiam comemorar: Jesus deixava de ser-lhes uma
ameaça, estava definitivamente fora do caminho deles. Os soldados também podiam
festejar, folgar: o trabalho deles estava concluído. As mulheres, porém, não
tinha motivo para celebrar, os últimos dias nada lhes trouxeram, a não ser
tragédia, tristeza, derrota...
O
céu cinzento, deu lugar ao dourado, à medida que elas caminhavam pela trilha
estreita e empoeirada. Ao virar na última curva, assustaram-se, apavoraram-se:
a rocha em frente ao túmulo fora afastada – “alguém levou o corpo”.
Duas
delas correram alarmadas para avisarem aos discípulos de Jesus. Só Maria
Madalena, provavelmente sem forças pelo abatimento, permaneceu ali. Ela apenas
sentou-se defronte, e começou a chorar. Todavia, algo ou alguém lhe dizia que
ela não estava só, talvez tenha ouvido um barulho, ou um cochicho, ou um som
qualquer, ou o seu próprio coração... De alguma maneira, ela abaixa-se, estica
a cabeça para a entrada, e espera que os olhos se ajustem à penumbra do
interior.
“Por
que você está chorando?” Ela vê o que parece ser um homem, mas ele é alvo,
radiosamente alvo, brilhante como luz.
“Por
que está chorando?” Pergunta incomum num cemitério. De fato a indagação é rude.
A não ser que o indagador saiba algo que o interrogado desconheça...
“A
quem está procurando?” Ele não a deixa admirar-se por muito tempo; apenas o
suficiente para lembrar-nos que adora surpreender-nos. Espera que nos
desesperemos, desesperancemos e que faleçam nossos recursos humanos, e então
intervém com os recursos celestiais. Deus espera que desistamos, quando estamos
lavando as redes... e então: Surpresa!!!!
E
ouça a surpresa, enquanto o nome de Maria é pronunciado por alguém a quem ela
amava – “Maria” - Deus aparece nos lugares mais estranhos... ela está em choque
– não é sempre que alguém ouve seu nome pronunciado numa língua eternal. Mas
quando ela ouviu, reconheceu, e ao reconhecer, respondeu corretamente. Ela o
adorou.
A
cena teve todos os elementos de uma festa surpresa: - segredo, olhos
arregalados, admiração, gratidão.
Contudo,
esta celebração é tímida, singela, se comparada a uma que será realizada no
futuro. Será semelhante a de Maria, mas em grande proporção. Muitos outros
túmulos se abrirão, outros nomes serão chamados, todos os joelhos se dobrarão,
e todos os que O buscam celebrarão, neste encontro.
Será
uma festa inédita. Há pessoas da sociedade que não medem esforços para ter seus
nomes em lista de convidados dos eventos colunáveis, simplesmente para terem
seus nomes publicados em jornais famosos.
Devemos
também nos esforçar ao máximo para certificarmos de que o nosso nome conste da
lista dos convidados para esta celebração sem precedentes!
Nenhum comentário:
Postar um comentário