A primeira das razões para adorarmos a Deus é ser uma ordenança Dele (1 Crônicas 16.29; Mateus 4.10). Nos Dez Mandamentos,
observamos que os quatro primeiros são os mais longos onde incumbem a
humanidade de adorar ao único e verdadeiro Deus e somente a Ele (Êxodo
20.3-10). Permitir que qualquer coisa ou pessoa assuma a posição de senhor
sobre nossas vidas se constitui numa terrível desobediência à vontade de Deus,
a qual traz a ira de Deus (Êxodo 20.5; Deuteronômio 27.15). Todas as pessoas
são destinadas a prestar reverência a Deus, ainda que a contragosto (Filipenses
2.10).
Um motivo igualmente importante para adorarmos
a Deus é que Ele merece nossa adoração. Somente Ele possui os atributos que o
fazem digno de nossa adoração e culto. Entre esses atributos, encontramos bondade
(Salmos 100.4-5), misericórdia (Êxodo 4.31), santidade (Salmos 99.5,9) e o
poder criador (Apocalipse 4.11). Quando os homens dos tempos bíblicos viam
claramente a glória de Deus revelada, a única coisa que podiam fazer era
prostrar-se em adoração. Exemplos dessas reações podem ser vistas nas ações de
Moisés (Êxodo 34.5-8), Paulo (Atos 9.3-6) e João (Apocalipse 1.9-17).
Uma última, mas também fundamental razão para
adoração é que o Homem precisa dela. As pessoas não conseguem encontrar
satisfação pessoal longe da alegre submissão, rendição de si mesmos em adoração
a Deus, nada se equipara ao prazer que nos proporciona. Ele é o Criador, e
somos suas criaturas (Apocalipse 4.11). As pessoas que adotam como mestre
qualquer outro ser ou objeto que não seja Deus estão construindo suas vidas
sobre a areia. Elas nunca serão mais fortes, maiores do que o objeto que adoram
(Salmos 115.4-8). Aquele que adora a Deus, porém, não somente habitará o céu
(Apocalipse 7.9-12), mas também encontrará alegre satisfação para o presente
(Romanos 12.2; Colossenses 3.24).
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