quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O Governo de Israel

Quando analisamos o governo de Israel verificamos que pode ser considerado sob dois aspectos importantes: quanto às leis e quanto aos líderes.
As leis:
·       Os “mandamentos”, especialmente os Dez Mandamentos, revelavam a santidade de Deus e estabeleciam o padrão divino de justiça que o povo deveria seguir (Êxodo 20.1-17);
·  Os “juízos” governavam a vida social do povo e atingiam tanto mestres quanto servos (Êxodo 21.1-11), ferimentos físicos (Êxodo 21.12-36), proteção aos direitos de propriedade (Êxodo 22.1-15), etc...
·        As “ordenanças” incluíam os sacrifícios que mostravam que o sangue precisava ser derramado para que os pecadores fossem perdoados, redimidos (Levítico 1-17).
Os líderes:
No princípio, Moisés foi o único líder, posteriormente, foi substituído por Josué. Depois da morte de Josué, a nação foi governada durante muitos anos por juízes, normalmente levantados por Deus para se oporem a uma situação, circunstância ou inimigo específico. Depois, a pedido do povo, Deus lhes deu um rei, estabelecendo assim a monarquia (1 Samuel 8.5,22). Durante esse novo período, havia quatro líderes principais:
·   O “rei” era o representante de Deus que governava o povo, mas apenas como servo do SENHOR. Ele liderava na guerra (1 Samuel 8.20) e tomava decisões judiciais (2 Samuel 15.2), porém não poderia criar leis, mesmo porque ele mesmo estava debaixo da lei (Deuteronômio 17.19). Seu relacionamento com o SENHOR era próximo e íntimo, de modo que ele era praticamente adotado pelo SENHOR (2 Samuel 7.14; Salmos 2.7);
·  O “sacerdote” ensinava a lei de Deus e oficiava as ofertas dos sacrifícios, era o único que adentrava o Santo dos Santos (Levítico 1.5; Levítico 16.3; Jeremias 18.18);
·        O “profeta” era o homem de Deus que falava em seu lugar, trazendo pronunciamentos divinos para o presente (admoestação) e para o futuro (predição) (Amós 3.7; Deuteronômio 18.22);
· Os “sábios” produziam trabalhos literários que enfatizavam a sabedoria (Provérbios 1.1), ensinavam a disciplina do caráter para os jovens (Provérbios 22.17) e davam conselhos ao rei (2 Samuel 16.20).
A escolha desses homens demonstra um importante princípio bíblico: Deus usa pessoas para alcançar outras pessoas, princípio este que também se evidencia na grande comissão dada aos cristãos de um modo geral (Mateus 28.19-20).



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