quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Não esqueçam o SENHOR

 

O Senhor, o seu Deus, os conduzirá à terra que jurou aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó, que daria a vocês, terra com grandes e boas cidades que vocês não construíram, com casas cheias de tudo que há de melhor, de coisas que vocês não produziram, com cisternas que vocês não cavaram, com vinhas e oliveiras que não plantaram. Quando isso acontecer, e vocês comerem e ficarem satisfeitos, tenham cuidado! Não esqueçam o Senhor que os tirou do Egito, da terra da escravidão.


                                  Deuteronômio 6.10-12


No seu livro "O Problema da Dor", C.S. Lewis escreveu: "Deus sussurra em nossos prazeres, fala em nossa consciência, mas grita em nossas dores. Ele usa seu megafone para despertar um mundo surdo".

Quase sempre nos esquecemos que a prosperidade traz consigo uma responsabilidade, porque na verdade não somos donos; somos administradores, mordomos, responsáveis. Tudo o que Deus nos dá é um presente, e responderemos diante Dele, como responsáveis pelo que fizermos com os recursos que Ele nos disponibiliza. Sendo assim, é bom nos mantermos sempre debaixo da Sua direção, dependentes Dele, no centro da Sua perfeita vontade e santo querer.

Quando a vida se torna muito difícil, complicada e somos atingidos por adversidades, nós oramos, nos tornamos fervorosos - de fato temos que fazer isso. Mas às vezes a vida vai muito bem, e nós meio que nos tornamos relapsos, esquecemos de orar. Em Atos 12, vemos que quando Tiago foi decapitado e Pedro jogado na prisão. A igreja orou - e eles oraram intensamente, com desespero, porque sabiam que se Deus não agisse, não haveria outra esperança, Pedro seria executado como Tiago.

O salmista também escreveu: "Antes de ser castigado, eu andava desviado, mas agora obedeço à Tua Palavra" (Salmos 119.67).

Os versículos em evidência acima citados (Deuteronômio 6.10-12) é uma exortação divina para Israel, antes de eles entrarem na Terra Prometida e começarem a aproveitar de todas as Suas bênçãos; mas, logicamente é extensiva a todos nós.

A adversidade nos quebranta e nos mantém humildes, enquanto a prosperidade tende a nos deixar orgulhosos e autossuficientes. Não pensamos que precisamos de Deus quando estamos em boa saúde ou quando nossa conta bancária está equilibrada, com dinheiro suficiente. Mas quando a economia vai mal, o desemprego bate à porta, a despensa fica vazia ou o médico tem más notícias, rapidamente nos voltamos para Deus, porque somos lembrados do que realmente importa e do quão pequenos e dependentes somos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário