segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Sabedoria nas decisões


 Guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.

                              Salmos 23.3

Não são raras às vezes em que nos deparamos com conflitos onde necessitamos estabelecer coordenadas, tomar decisões, que requerem de nós sabedoria, para evitarmos prejuízos irreparáveis.
Há sempre algumas observações e considerações em forma de questionamentos que podem nos dar pistas, para evitarmos as consequências danosas das decisões precipitadas:
Temos orado a respeito do assunto em que estamos envolvidos? Vale lembrar que na oração ao SENHOR devemos pedir que se cumpra em nós o Seu querer, e não apontarmos a nossa escolha precipitada e definida para pedirmos que Ele simplesmente apoie e abençoe. O ideal é estarmos no centro da Sua vontade, então nossas orações e petições devem evidenciar isto, pois se Ele é o SENHOR, quem dirige e está no comando é Ele, e não nós.
A decisão ou caminho que pretendemos tomar é consistente com a Palavra de Deus? Não podemos alegar ou evocar o desconhecimento, ou ignorância para não cumprir os propósitos de Deus para nós, uma vez que temos livre acesso à Sua Palavra.
Tal escolha compromete nosso testemunho cristão?
O SENHOR será glorificado através desse projeto?
Buscamos agradar ao homem ou a Deus? Fazemos para sermos exaltados e reconhecidos ou para honrar e alegrar o coração de Deus? De quem ou para quem serão os méritos?
Há dignidade nessa atitude? Porque Deus não nos isenta de nossa responsabilidade, somos livres para escolher, mas colheremos as consequências de nossas irresponsabilidades... Lembrando-nos sempre de que ao sermos fieis nas pequenas coisas sobre coisas maiores nos colocará.
Nossa decisão é coerente, tipo: razoável? Antes de qualquer escolha, precisamos refletir, fomos dotados de intelecto, O SENHOR não ignora nosso raciocínio, nossa mente não deve vagar neutra ou seremos presa fácil do adversário. Pelo contrário, devemos refletir e praticar o que sabemos ser verdadeiro. (Filipenses 4.8,9).
Há nessa tomada de decisão uma oportunidade real, conclusiva? Sim, porque portas fechadas não devem vir abaixo, a não ser por ordem expressa do SENHOR. Se temos um esquema sem real esperança, melhor deixá-lo; se não estamos no tempo de Deus, melhor esperar... agora se há uma real oportunidade, e todos os demais fatores estão favorecendo tal projeto, então intrépidos, sigamos em frente.
As demais pessoas envolvidas estão em comum acordo e apoiam nossa atitude? Sim, porque muitas vezes tendemos a consultar somente os prós e esquecemos de avaliar os que são contra. Permitamos que nossos conselheiros opinem e tragam sugestões, não devemos evitar as perguntas difíceis. Onde há muitos conselheiros, há menor chance de incorremos em erros. Se não agrada a Deus é melhor que saibamos antes de comprometermos, de empenharmos e de cometermos erros e enganos e agirmos impulsivamente, precipitadamente.
Estarmos no centro da vontade de Deus, poderá até de início ser meio enfadonho, mas a alegria do SENHOR é a nossa força, importa cumprir a vontade Dele e não a nossa, ela trás paz ao nosso coração, e a sensação de dever cumprido é muito gratificante, o reino de Deus se estabelecendo, Cristo se revelando ao coração das pessoas...

"Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12.2).

Nenhum comentário:

Postar um comentário