sábado, 13 de fevereiro de 2016

Altar de adoração


Um leproso, aproximando-se, adorou-o de joelhos... um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, vendo-o, prostrou-se aos seus pés.

                                  Mateus 8.2, 9.18

Sob quais circunstâncias devemos prestar adoração a Deus?
"Nós, os que primeiro esperamos em Cristo, sejamos para o louvor da sua glória" (Efésios 1.12).
Para isso fomos criados, render louvores, prestar adoração, gratidão e reconhecimento ao nosso SENHOR e Criador.
Muitas vezes, prestamos adoração em circunstancias bem desagradáveis e desfavoráveis ao nosso restrito ver humano, mas precisamos aprender a adorar mesmo em situações adversas, se somos verdadeiros adoradores, não importa o cenário, nem o momento que estamos atravessando.
Se formos pais que sofremos e choramos a perda recente do filho pródigo, façamos daquela cama vazia, que tantas lembranças tristes nos trás, o nosso altar de adoração. Sim, podemos virar a cédula da adversidade, do celeiro vazio, dos desafios que se erguem contra nós; transformarmos no local onde as sementes da adoração serão plantadas, brotando mudanças, germinando colheitas e resultados surpreendentes diante de todos os incrédulos ao nosso redor. Se estivermos enfrentando problemas insolúveis, impossíveis diante de nossas limitações, um dor lancinante no peito que não sara, um inimigo que percebeu nossa fragilidade e se levanta disposto a nos derrotar, transformemos essa arena em nosso altar de adoração, onde oferecemos culto de louvor, ações de graça, adoração ao Deus da nossa Salvação.
Certamente iremos experimentar literalmente o romper das prisões, os grilhões estilhaçando, nosso espírito se libertando, alçando voos para além dos penhascos e das gaiolas dos temores.
Não são muitos de nós que se aventuram a uma vida mais elevada, de profunda adoração e intimidade com Deus, a maioria de nós, nos detemos no comodismo dos planos caminhos, tememos nos arriscar e escalar as desconhecidas montanhas do louvor genuíno. Tememos e desanimamos diante das ladeiras ásperas das dificuldades que nos rodeiam, então permanecemos nos vales sombrios do louvor morno, da adoração corriqueira e cotidiana da mesmice; deixamos de conhecer a plenitude dos montes, reservados apenas para os que insistem mesmo nas lutas, em adorar, em conhecer a Deus mais profundamente e prosseguir em conhecê-Lo. Deixamos de perceber o quanto perdemos em nossa autocomplacência, a glória que nos espera – se apenas ousássemos a realizar a escalada da adoração, encontraríamos uma jornada de gratificantes bênçãos, se tão somente nos erguêssemos até os caminhos do Criador, no centro de Sua Vontade.

"Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o Senhor, e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado", declara o Senhor" (Jeremias 9.23,24).

Nenhum comentário:

Postar um comentário