Um leproso, aproximando-se, adorou-o de
joelhos... um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, vendo-o, prostrou-se
aos seus pés.
Mateus 8.2, 9.18
Sob quais circunstâncias devemos prestar
adoração a Deus?
"Nós, os que primeiro esperamos em
Cristo, sejamos para o louvor da sua glória" (Efésios 1.12).
Para isso fomos criados, render louvores,
prestar adoração, gratidão e reconhecimento ao nosso SENHOR e Criador.
Muitas vezes, prestamos adoração em
circunstancias bem desagradáveis e desfavoráveis ao nosso restrito ver humano,
mas precisamos aprender a adorar mesmo em situações adversas, se somos
verdadeiros adoradores, não importa o cenário, nem o momento que estamos
atravessando.
Se formos pais que sofremos e choramos a
perda recente do filho pródigo, façamos daquela cama vazia, que tantas
lembranças tristes nos trás, o nosso altar de adoração. Sim, podemos virar a
cédula da adversidade, do celeiro vazio, dos desafios que se erguem contra nós;
transformarmos no local onde as sementes da adoração serão plantadas, brotando mudanças,
germinando colheitas e resultados surpreendentes diante de todos os incrédulos ao
nosso redor. Se estivermos enfrentando problemas insolúveis, impossíveis diante
de nossas limitações, um dor lancinante no peito que não sara, um inimigo que
percebeu nossa fragilidade e se levanta disposto a nos derrotar, transformemos
essa arena em nosso altar de adoração, onde oferecemos culto de louvor, ações
de graça, adoração ao Deus da nossa Salvação.
Certamente iremos experimentar literalmente
o romper das prisões, os grilhões estilhaçando, nosso espírito se libertando, alçando
voos para além dos penhascos e das gaiolas dos temores.
Não são muitos de nós que se aventuram a
uma vida mais elevada, de profunda adoração e intimidade com Deus, a maioria de
nós, nos detemos no comodismo dos planos caminhos, tememos nos arriscar e
escalar as desconhecidas montanhas do louvor genuíno. Tememos e desanimamos diante
das ladeiras ásperas das dificuldades que nos rodeiam, então permanecemos nos
vales sombrios do louvor morno, da adoração corriqueira e cotidiana da mesmice;
deixamos de conhecer a plenitude dos montes, reservados apenas para os que
insistem mesmo nas lutas, em adorar, em conhecer a Deus mais profundamente e
prosseguir em conhecê-Lo. Deixamos de perceber o quanto perdemos em nossa autocomplacência,
a glória que nos espera – se apenas ousássemos a realizar a escalada da
adoração, encontraríamos uma jornada de gratificantes bênçãos, se tão somente
nos erguêssemos até os caminhos do Criador, no centro de Sua Vontade.
"Não se glorie o sábio em sua
sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se
gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o
Senhor, e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas
coisas que me agrado", declara o Senhor" (Jeremias 9.23,24).
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