Ele fortalece ao cansado e dá grande vigor
ao que está sem forças.
Isaías
40.29
Um excêntrico exemplo de fé foi encontrado
em um campo de concentração. Numa parede, um dos detentos entalhou as seguintes
afirmações:
“Acredito em Deus, mesmo quando Ele se cala.
Acredito no amor, mesmo quando ele não é demonstrado. Acredito no sol, mesmo
quando ele não brilha para mim”.
Façamos um esforço para imaginar as
circunstancias sob as quais esta pessoa registrou tais palavras. Imaginemos sua
mão magra, com os dedos retorcidos pelos horrores impostos a ela, segurando um
caco de tijolo ou pedra com o qual num esforço sobre-humano se dispõe a riscar
e esculpir na parede. Possivelmente, seus olhos estavam cerrados para ignorar
sua realidade e transportar-se livre para além da escuridão e horror que o rodeava, enquanto entalhava letra por letra.
Que mão poderia ter produzido tal convicção
e nos ter deixado tamanho legado, capaz de envergonhar até mesmo os seus
próprios algozes?
Que bons olhos seriam estes, capazes de ver
o bem em meio a um terrível flagelo desumano e indizível horror?
Sem margem de erro, concluímos que foram
olhos que tomaram a decisão de ver o invisível, ver além das circunstancias.
"Ora, a fé é a certeza daquilo que
esperamos e a prova das coisas que não vemos. Pela fé entendemos que o universo
foi formado pela palavra de Deus, de modo que o que se vê não foi feito do que
é visível. Foi por meio dela que os antigos receberam bom testemunho" (Hebreus
11.1,3,2).
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