Porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem Lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram.
Romanos 1.21
Configura-se a infidelidade quando resolvemos tomar decisões baseadas em nossa vontade, e não na vontade de Deus. A fé plena e fiel significa o abandono de toda a confiança em nossos próprios recursos, a completa dependência de Deus e plena obediência ao SENHOR.
Ao meditarmos em Jeremias 2.21-28 podemos ver um exemplo de infidelidade consciente: "Não adianta! Eu amo os deuses estrangeiros, e continuarei a ir atrás deles" (Jeremias 2.25). Estavam convictos em sua escolha, na preferência em abandonar a Deus e servir ao mundo e seus desejos.
Muito semelhante aos dias atuais onde as pessoas tomam o nome de cristão, mas sua vida em nada difere do não-cristão, totalmente envolvidas com o pecado, como se dissessem: amamos o mundo, seus valores e vamos viver para eles, correr atrás dos nossos próprios interesses.
A infidelidade desenfreada não se instala de repente é um processo gradativo, quase imperceptivo, em que vamos deixando Deus cada dia um pouquinho, até que somos envolvidos por tanta sujeira que ficamos atolados. Os pés estão machucados de andar atrás do que é errado, mas isso nada adianta, dia a dia as feridas aumentam: ao bolso, à saúde, ao coração, à mente. Sentimos maior carência, desejo da paz de Deus, vontade de mudança, mas nada fazemos. Precisamos nos manter alertas, abrir nossos olhos para a infidelidade, que não leva a lugar nenhum, senão à morte; lutar contra ela, o comodismo e toda preguiça espiritual. Escolhermos sermos fieis a Deus, pois os caminhos da fidelidade são recompensadores, e nos conduz para a realização, paz e felicidade plena. Deus quer que sejamos fiéis a Ele em todos os aspectos, e nos capacitará, dará forças para alcançarmos este maravilhoso alvo, então, busquemos ao SENHOR, sejamos fieis a Ele.
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