Deus designou a si mesmo a tarefa de
acertar nossas contas. É por assim dizer: quando na saída do colégio nos vemos
cercados por um grupo de inimigos mais fortes, ferozes, raivosos e nos sentimos
prestes a sucumbir de terror, e desejamos que chão se abra embaixo de nós, e
nos engula; quando surge um mais forte e mais valente, e corajoso e compra a
nossa bronca, e nos coloca a salvo, e nos livra pagando totalmente nossa dívida
que era impagável...nosso coração se enche de paz, de gratidão e
reconhecimento!
Não podemos lidar com nossos próprios
pecados – “Quem pode perdoar pecados, senão Deus?” (Marcos 2.7). Jesus é “o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1.29).
“Deus estava em Cristo reconciliando
consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a Palavra da
Reconciliação... Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para
que, Nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5.19-21).
Rememoremos o ocorrido: Deus pegou nosso
extrato que escorria tinta vermelha, quilômetros de saldo negativo, cheques sem
fundo, pré-datados, SPC, CERASA, BACEN, DOPS, etc...e escreveu no topo o
próprio Nome Dele. Pegou outro extrato, que listava uma quantia indizível, não
pronunciável de tão volumosa e expressiva e sem nenhuma retirada ou saque até
então e colocou no topo o nosso “nominho”; assumiu nossos débitos, delitos
cometidos e por cometer enquanto assumimos a fortuna Dele. E isto não foi tudo.
Também pagou nossas penalidades. Quando
sacamos a descoberto no banco, ficamos negativos; geramos uma multa, uma
punição, um juros deve ser pago. Se ficarmos sem fundos, sem saldo, negativos
com Deus, uma multa, uma punição, deve igualmente ser paga. A multa no banco é
desagradável, um aborrecimento; mas a penalidade com Deus é o INFERNO – é irreversível,
irrevogável, Ele é Deus e sua Palavra não volta atrás, não podemos perder nossa
chance de salvação:
“Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que
o homem semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne
colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida
eterna” (Gálatas 6.7-8).
Jesus não apenas pagou nossa conta, mas também nossa
penalidade, tomou o nosso lugar, nos resgatando e pagou o preço por nossos
pecados, nossos delitos e iniquidades de todos nós, e até daqueles que ainda
não nasceram recaíram sobre Ele.
“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se
maldição por nós” (Gálatas 3.13).
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