A Palavra de Deus ordena: Amai-vos
ardentemente uns aos outros, com um coração puro (1 Pedro 1.22).
Não amemos de palavra, nem de língua, mas
por obra e em verdade (1 João 3.18).
Dizermos que amamos alguém é fácil, mas demonstramos
e evidenciamos nosso amor com atitudes concretas. Deus provou e demonstrou o
Seu amor por nós ao dar Seu único Filho em resgate pela humanidade. Dar é uma
prova de amor, porque quem ama não busca o próprio interesse (1 Coríntios 13.5),
não é egoísta; é generoso e altruísta, quem ama sente-se favorecida e
privilegiada por Deus, cheia da graça, apta a doar-se ao outro e compartilhar
os recursos que tem para ajudar e favorecer ao que encontra-se em necessidade.
É por isso que a Palavra de Deus lá em
Tiago 1.27 afirma que a religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta:
visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do
mundo.
Apesar disso, alguns de nós, que nos
denominamos “cristãos”, nos esquivamos de ajudar quando um irmão em apuros, em
necessidades nos evidencia seus problemas, mesmo que não dispomos de todo o
recurso necessário, podemos tentar amenizar, atenuar de alguma forma a dor, o
desespero, a aflição de nosso irmão. É necessário nos colocarmos na condição, no
lugar daquele que sofre entendermos a sua dor, e aprendermos a agir com ele da
mesma forma que gostaríamos que agissem conosco se estivéssemos na mesma
situação. Não podemos apenas cruzar os braços e prometermos orar pelo problema
que o aflige. Não foi isso que nos ensinou nosso Mestre quando diz: - "Dêem-lhes
vocês algo para comer” (Lucas 9.13).
Cristo nos ensinou e nos deu o Seu
Espírito, a fim de que tenhamos compaixão uns dos outros, assim como Deus teve
misericórdia de nós e, em vez de condenar-nos, salvou-nos, enviando Seu único Filho
para morrer em nosso lugar.
Compaixão é compartilhar da tragédia
pessoal do outro, é o desejo e esforço para amenizar de alguma forma a dor do
outro, implica em colocar-nos no lugar do que sofre, sentir com ele seu sofrer
e mover-nos para ajudá-lo, como gostaríamos que fizessem conosco.
É necessário disponibilizar nosso tempo,
recursos, compreensão, serviços, bens materiais em prol daqueles que atravessam
condições piores que a nossa. Tenhamos em mente que o “SENHOR” é o dono de absolutamente
tudo, e ELE é quem disponibiliza desde o ar que respiramos até os bens
materiais, a sabedoria, a disposição para agir e tudo mais, então não há nada
que possamos dar de nós mesmos que não tenha vindo antes DELE para nós: "Uma
pessoa só pode receber o que lhe é dado do céu” (João 3.27).
Precisamos ter compaixão tanto de nossos
irmãos como das almas perdidas. Precisamos manifestar a graça de Deus, para
amarmos mesmo sem sermos amados, perdoarmos o outro quantas vezes forem
necessárias, independente do tipo de ofensa, termos compaixão e doarmos até o
que nos é necessário para abençoarmos alguém mais necessitado. Foi isso que os
cristãos da Macedônia fizeram para com os irmãos de Jerusalém, merecendo por
isso o elogio de Paulo em 2 Coríntios 8.1-5. Os cristãos pobres da Macedônia ajudaram
os mais pobres da Judeia. Isto é graça! Mais do que dar dinheiro à obra de
Deus, é doar-se. Apesar de sabermos disso, muitos de nós, damos migalhas de
ofertas e afirmamos nosso amor a Deus e a Sua Obra. Necessitamos sim rogarmos a
Deus para que Ele promova uma mudança total, radical em nosso meio, para que
Seus propósitos e projetos para nossas vidas e por meio delas sejam plenamente
satisfeitos, atingidos e efetivados, para que o Nome Dele seja glorificado em
nossa vida e através dela.
Que Ele possa soprar o vento vivificador do
Seu Santo Espírito sobre toda a Igreja, reacendendo o desejo de crescermos na
graça e no conhecimento de Cristo, até tornarmos semelhantes a Ele. Que o
Espírito Santo de Deus coloque em nos sede e fome de oração, de busca
incessante pela Sua Santa Presença; coloque em nós o temor e a obediência, a
sensibilidade a Sua voz e ao Seu chamado, o respeito aos Seus dons e talentos,
autoridade e poder espirituais a nós concedidos para vencermos o mal, o pecado,
as adversidades e testemunharmos de Seu grande amor pela humanidade; a disposição,
convicção, intrepidez para realizar a Sua Obra, pregar Sua Palavra; cooperarmos
uns com os outros, promovermos a paz, o perdão, doarmos mais de nós mesmos e usar
os recursos materiais em nos investidos para ajudar nosso próximo e abençoarmos
a Sua Obra. Que possamos viver o Evangelho em que afirmamos crer. Em o Nome de
Seu Amado Filho, que é também o SENHOR de nossas vidas, JESUS!
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