sexta-feira, 22 de setembro de 2017

O salário do pecado


As suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá.

                                   Isaías 59.2

"Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue" (Hebreus 12.4).
Após a morte de Saul, Davi que era um proeminente e bem sucedido comandante do exército de Israel tornou-se então o rei – apesar de não conhecer derrota em suas batalhas, deixou-se vencer pela lascívia – adulterou com Bate-Seba, e na tentativa de ocultar o erro, planejou o assassinato do marido dela, que servia numa unidade do seu exército.
"Um abismo chama outro abismo" (Salmos 42.7).
Assim como nós, Davi não era blindado ou imune à tentação – o inimigo estuda o tempo todo, os nossos pontos vulneráveis. Ao pecar, logicamente Deus o considerou responsável por suas atitudes – ele tinha uma escolha, uma opção diante da apelativa tentação ao prazer da carne.
"Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça", (2 Timóteo 2.22).
"Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês... Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração" (Tiago 4.7,8).
Quando racionalizamos sobre os nossos pecados pessoais, e muitas das vezes tentamos amenizá-los e de alguma maneira atenuá-los, como se houvesse classificação para dimensioná-los diante do SENHOR... pobre de nós! 
Vale lembrar que foram precisamente pequeninas transgressões e sutis iniquidades como essas, que facilmente e quase que inconscientemente ou deliberadamente cometemos diariamente, que levou o nosso amado Mestre e SENHOR Jesus à morte na cruz.
E quando observamos mais de perto, percebemos que atrás da proposta do pecado, há sempre meio que camuflado um super ego orgulhoso, cheio de si, como um querer ser o dono da situação, o seu próprio senhor e deus...
"Ah! Isso é muito simples, todos agem assim mesmo! Se eu não me aproveitar, vão achar que sou um tolo! Ora, vamos, não sou melhor do que ninguém, não sou de ferro, não é verdade?! Afinal, a carne é fraca"!
Mas, em todo o tempo estamos aqui fazendo escolhas, diante de cada circunstancia que surge, embora as decisões e escolhas tomadas em essência pareçam não produzir alteração no desenrolar histórico, pois as alternativas giram sempre em torno da cega vontade egoísta humana ou o imperioso querer dominante divino...
Não podemos jamais nos eximir ou fugir da responsabilidade de nossas escolhas, são elas as responsáveis por nossa futura colheita. Pois tudo o que plantarmos, certamente colheremos... O sofrimento, a dor proveniente do pecado é o pivô de todo problema que enfrentamos, o nosso escape atenuante é saber que no meio de tudo há uma cruz e uma ressurreição em resposta, e uma oração proferida pelos lábios agonizantes do nosso Resgatador: "Pai, perdoa-os, pois não sabem o que fazem"...
"Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem" (Provérbios 3.11,12).
"Graças a Deus, porque, embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de coração à forma de ensino que lhes foi transmitida.Vocês foram libertados do pecado e tornaram-se escravos da justiça. Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da lei, mas debaixo da graça" (Romanos 6.17,18,14).

"Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé" (Hebreus 12.1,2).

Nenhum comentário:

Postar um comentário