As suas maldades separaram
vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso
ele não os ouvirá.
Isaías 59.2
"Na luta contra o
pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio
sangue" (Hebreus 12.4).
Após a morte de Saul, Davi
que era um proeminente e bem sucedido comandante do exército de Israel
tornou-se então o rei – apesar de não conhecer derrota em suas batalhas,
deixou-se vencer pela lascívia – adulterou com Bate-Seba, e na tentativa de
ocultar o erro, planejou o assassinato do marido dela, que servia numa unidade
do seu exército.
"Um abismo chama
outro abismo" (Salmos 42.7).
Assim como nós, Davi não
era blindado ou imune à tentação – o inimigo estuda o tempo todo, os nossos
pontos vulneráveis. Ao pecar, logicamente Deus o considerou responsável por
suas atitudes – ele tinha uma escolha, uma opção diante da apelativa tentação
ao prazer da carne.
"Fuja dos desejos
malignos da juventude e siga a justiça", (2 Timóteo 2.22).
"Resistam ao diabo, e
ele fugirá de vocês... Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida,
purifiquem o coração" (Tiago 4.7,8).
Quando racionalizamos
sobre os nossos pecados pessoais, e muitas das vezes tentamos amenizá-los e de
alguma maneira atenuá-los, como se houvesse classificação para dimensioná-los
diante do SENHOR... pobre de nós!
Vale lembrar que foram precisamente
pequeninas transgressões e sutis iniquidades como essas, que facilmente e quase
que inconscientemente ou deliberadamente cometemos diariamente, que levou o
nosso amado Mestre e SENHOR Jesus à morte na cruz.
E quando observamos mais
de perto, percebemos que atrás da proposta do pecado, há sempre meio que
camuflado um super ego orgulhoso, cheio de si, como um querer ser o dono da
situação, o seu próprio senhor e deus...
"Ah! Isso é muito simples,
todos agem assim mesmo! Se eu não me aproveitar, vão achar que sou um tolo!
Ora, vamos, não sou melhor do que ninguém, não sou de ferro, não é verdade?!
Afinal, a carne é fraca"!
Mas, em todo o tempo
estamos aqui fazendo escolhas, diante de cada circunstancia que surge, embora
as decisões e escolhas tomadas em essência pareçam não produzir alteração no desenrolar
histórico, pois as alternativas giram sempre em torno da cega vontade egoísta
humana ou o imperioso querer dominante divino...
Não podemos jamais nos
eximir ou fugir da responsabilidade de nossas escolhas, são elas as
responsáveis por nossa futura colheita. Pois tudo o que plantarmos, certamente
colheremos... O sofrimento, a dor proveniente do pecado é o pivô de todo
problema que enfrentamos, o nosso escape atenuante é saber que no meio de tudo
há uma cruz e uma ressurreição em resposta, e uma oração proferida pelos lábios
agonizantes do nosso Resgatador: "Pai, perdoa-os, pois não sabem o que fazem"...
"Meu filho, não
despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão, pois o
Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o
bem" (Provérbios 3.11,12).
"Graças a Deus,
porque, embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de
coração à forma de ensino que lhes foi transmitida.Vocês foram libertados do
pecado e tornaram-se escravos da justiça. Pois o pecado não os dominará, porque
vocês não estão debaixo da lei, mas debaixo da graça" (Romanos
6.17,18,14).
"Portanto, também
nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas,
livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos
com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus,
autor e consumador da nossa fé" (Hebreus 12.1,2).
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