domingo, 24 de setembro de 2017

Na escola da Graça


Ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas obras.

                                         Tito 2.14

Não estaríamos errados ao afirmar que a graça é mais eficaz, mais eficiente que a lei, mas o que não podemos é fazer dela ocasião, oportunidade ou justificativa para viver desregradamente, de qualquer maneira. Ao contrário disso o objetivo da graça não é promover o caos e a desobediência, mas sim  uma vida sábia, reta e que agrade a Deus.
Muitos de nós, tempos atrás, já cometemos absurdos erros, em pleno domínio da razão, conscientes,  de que não muito depois, bateria um pesar, um remorso e arrependimento; e completamente desapontados, chorosos, viríamos diante do SENHOR clamar por misericórdia e perdão...
É como o espaçoso e confortável agir do homem que ao visitar Las Vegas, de lá por mensagem interrogou a um pastor local, sobre os horários dos cultos domingueiros – o pastor achou aquilo impressionante, logo imaginou tratar-se de um assíduo devoto, pois segundo ele, a maior parte dos turistas, tem como ultima opção, conhecer e visitar uma igreja...
Mas, o incrível mesmo foi quando o folgado turista confidenciou ao pastor: "Na verdade, não estou nem um pouco interessado na igreja em si, quero mesmo é me dar bem, tentar a sorte nas roletas, bons drinques, belas mulheres, boas e divertidas noitadas – mas o problema é que, se conseguir me divertir um terço do que planejo, serei obrigado a ir ao culto no domingo para me confessar"!
Seria esse o trabalho, a missão da graça?! Cometemos escabrosos pecados, maldades e iniquidades a valer, e depois corremos para Deus – tipo: "Perdoa estes SENHOR e mais alguns que deixei para amanhã"? Ora vamos, como podemos pedir perdão se não houver um contrito arrependimento? Estaria Deus agora interessado em incrementar, incentivar e financiar a desobediência? É certo que não. Deus, não é Deus de confusão.
"Aquele que pecar é que morrerá. O filho não levará a culpa do pai, nem o pai levará a culpa do filho. A justiça do justo lhe será creditada, e a impiedade do ímpio lhe será cobrada" (Ezequiel 18.20).

"Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente, enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" (Tito 2.11-13).

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