Ele se entregou por nós a fim de nos remir
de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu,
dedicado à prática de boas obras.
Tito
2.14
Não estaríamos errados ao afirmar que a
graça é mais eficaz, mais eficiente que a lei, mas o que não podemos é fazer
dela ocasião, oportunidade ou justificativa para viver desregradamente, de qualquer
maneira. Ao contrário disso o objetivo da graça não é promover o caos e a desobediência,
mas sim uma vida sábia, reta e que agrade
a Deus.
Muitos de nós, tempos atrás, já cometemos
absurdos erros, em pleno domínio da razão, conscientes, de que não muito
depois, bateria um pesar, um remorso e arrependimento; e completamente desapontados,
chorosos, viríamos diante do SENHOR clamar por misericórdia e perdão...
É como o espaçoso e confortável agir do
homem que ao visitar Las Vegas, de lá por mensagem interrogou a um pastor
local, sobre os horários dos cultos domingueiros – o pastor achou aquilo impressionante,
logo imaginou tratar-se de um assíduo devoto, pois segundo ele, a maior parte
dos turistas, tem como ultima opção, conhecer e visitar uma igreja...
Mas, o incrível mesmo foi quando o folgado
turista confidenciou ao pastor: "Na verdade, não estou nem um pouco interessado
na igreja em si, quero mesmo é me dar bem, tentar a sorte nas roletas, bons
drinques, belas mulheres, boas e divertidas noitadas – mas o problema é que, se
conseguir me divertir um terço do que planejo, serei obrigado a ir ao culto no domingo para me confessar"!
Seria esse o trabalho, a missão da graça?!
Cometemos escabrosos pecados, maldades e iniquidades a valer, e depois corremos
para Deus – tipo: "Perdoa estes SENHOR e mais alguns que deixei para amanhã"?
Ora vamos, como podemos pedir perdão se não houver um contrito arrependimento?
Estaria Deus agora interessado em incrementar, incentivar e financiar a desobediência?
É certo que não. Deus, não é Deus de confusão.
"Aquele que pecar é que morrerá. O
filho não levará a culpa do pai, nem o pai levará a culpa do filho. A justiça
do justo lhe será creditada, e a impiedade do ímpio lhe será cobrada" (Ezequiel
18.20).
"Porque a graça de Deus se manifestou
salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às
paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente,
enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso
grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" (Tito 2.11-13).
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