sábado, 30 de setembro de 2017

Filhos do coração



O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus.

                                      Romanos 8.16

Para termos uma boa avaliação do privilegio que recebemos, façamos uma retrospectiva:
Todos indistintamente estamos na mira de Deus, sujeitos ao Seu julgamento, não há saída ou escape – nosso coração corrupto, contaminado pelas injustiças praticadas, são iniquidades, erros, revoltas, rebeldias – de modo algum Deus pode desconsiderar nossos pecados que são tantos; estamos atolados, enlameados e impossibilitados de nos aproximar, ou mesmo nos fazer ouvir por Ele.
Mas, Seu infinito amor por nós, faz com que Ele ainda Se importe conosco e não nos perca de vista em momento algum; embora muitos de nós passamos por essa vida sem nem mesmo tomar conhecimento da existência Dele...
Inesperadamente, sem qualquer prévio aviso, numa atitude de extrema liberalidade, que deixa os céus completamente embasbacado e de boca aberta – Ele assume a pena (que Ele mesmo estipulou em Sua Justiça) pelos pecados que nós cometemos – e num único ato que só Ele seria capaz, cumpre a própria Lei cabalmente na cruz – numa única ação, Deus satisfaz e cumpre Sua  justiça, aplaca Sua ira, nos reconciliando Consigo e expõe ali a profundidade e a extensão do Seu infinito amor.
E nós, Pedro, João, Maria, José... não importa; quando Ele passa a habitar em nós, somos recriados por Ele, recebemos o perdão, passamos a fazer parte da família – se Ele tão somente limpasse a nossa barra, tornasse nossa ficha limpa, já seria magnífico – mas Ele vai além, Seu amor é infindável, Sua graça e misericórdia se renovam sobre nós a cada manhã – Ele nos recebe como filhos, e agora temos sobrenome e herança divina.
Não é mesmo estupendo este privilégio?
"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome" (João 1.12).
"Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória.

Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada" (Romanos 8.17,18).

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