O próprio Espírito testemunha ao nosso
espírito que somos filhos de Deus.
Romanos
8.16
Para termos uma boa avaliação do privilegio
que recebemos, façamos uma retrospectiva:
Todos indistintamente estamos na mira de
Deus, sujeitos ao Seu julgamento, não há saída ou escape – nosso coração
corrupto, contaminado pelas injustiças praticadas, são iniquidades, erros, revoltas,
rebeldias – de modo algum Deus pode desconsiderar nossos pecados que são
tantos; estamos atolados, enlameados e impossibilitados de nos aproximar, ou
mesmo nos fazer ouvir por Ele.
Mas, Seu infinito amor por nós, faz com que
Ele ainda Se importe conosco e não nos perca de vista em momento algum; embora
muitos de nós passamos por essa vida sem nem mesmo tomar conhecimento da
existência Dele...
Inesperadamente, sem qualquer prévio aviso,
numa atitude de extrema liberalidade, que deixa os céus completamente
embasbacado e de boca aberta – Ele assume a pena (que Ele mesmo estipulou em
Sua Justiça) pelos pecados que nós cometemos – e num único ato que só Ele seria
capaz, cumpre a própria Lei cabalmente na cruz – numa única ação, Deus satisfaz e cumpre Sua justiça, aplaca Sua ira, nos reconciliando Consigo e expõe ali a profundidade e a extensão do Seu
infinito amor.
E nós, Pedro, João, Maria, José... não
importa; quando Ele passa a habitar em nós, somos recriados por Ele, recebemos
o perdão, passamos a fazer parte da família – se Ele tão somente limpasse a
nossa barra, tornasse nossa ficha limpa, já seria magnífico – mas Ele vai além,
Seu amor é infindável, Sua graça e misericórdia se renovam sobre nós a cada
manhã – Ele nos recebe como filhos, e agora temos sobrenome e herança divina.
Não é mesmo estupendo este privilégio?
"Mas, a todos quantos o receberam,
deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu
nome" (João 1.12).
"Se somos filhos, então somos
herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos
dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória.
Considero que os nossos sofrimentos atuais
não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada" (Romanos
8.17,18).
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