Quando os sacerdotes que carregam a arca do
Senhor, o Soberano de toda a terra, puserem os pés no Jordão, a correnteza será
represada e as águas formarão uma muralha.
Josué
3.13
Varonis, intrépidos, valorosos e valentes
estes levitas! A quem coube a singular tarefa de conduzir a arca na travessia
do Rio Jordão, molhando os pés em suas águas. Sim, porque as águas só se dividiram após
serem tocadas.
"O Jordão transborda em ambas as
margens na época da colheita. Assim que
os sacerdotes que carregavam a arca da aliança chegaram ao Jordão e seus pés
tocaram as águas, a correnteza que descia parou de correr e formou uma muralha
a grande distância, perto de uma cidade chamada Adã, nas proximidades de
Zaretã; e as águas que desciam para o mar da Arabá, o mar Salgado, escoaram
totalmente. E assim o povo atravessou o rio em frente de Jericó" (Josué
3.15,16).
Deus havia prometido que seria desta forma
e exatamente assim O fez, a fé honra a Deus e Ele por Sua vez também a honra.
A fé visualiza a promessa e se fixa, se
agarra a ela - Assim como Jacó que se agarrou ao Anjo até receber a benção. É
fácil imaginar como o povo perplexo estaria observando os santos homens de
Deus, avançarem rio adentro com a arca nos ombros; certamente, alguns dos
expectadores devem ter murmurado entre eles a boca miúda: "Tá doido, isto não
vai prestar! Eu é que não me arriscaria a tanto! Aquela arca pode rolar na
correnteza a qualquer momento, junto com eles e tudo! Que loucura é essa"?!
Mas não! Com toda a segurança de quem sabe
exatamente o que está fazendo, os sacerdotes pararam firmes, confiantes no meio do Jordão:
"Os sacerdotes que carregavam a arca
da aliança do Senhor ficaram parados em terra seca no meio do Jordão, enquanto
todo o Israel passava, até que toda a nação o atravessou também em terra
seca" (Josué 3.17).
Haviam varais na arca para ser apoiada nos
ombros quando transportada, não dispunha de rodas ou qualquer outro recurso, tinha
que ser conduzida. Quando Deus é o arquiteto, os homens são os operários e a fé
é uma ferramenta, um instrumento pelo qual Deus pode derrubar muralhas, fazer
gigantes tombarem, fortalezas ruírem, aplacar o fogo das labaredas, fechar a
boca de famintos leões...
É imprescindível que tenhamos essa fé
madura, que intrépida prossegue avante, não se importando com as circunstâncias
ou cenário adverso, confiante; deixando o cumprimento das promessas com Deus,
para quando Ele entender que é o momento apropriado, ideal.
Somos apenas os serventes, estejamos sempre
prontos, disponíveis para colocar os ombros debaixo da preciosa carga,
resolutos, cientes de que o conteúdo transportado é a arca do Deus vivo e não confundamos
e pensemos que estamos carregando uma urna mortuária de um Deus adormecido.
Avante, entoemos cânticos de alegres louvores, exaltando ao SENHOR, enquanto
marchamos rumo às águas. (Thomas
Champness).
Uma das principais características da
Presença do Espírito Santo no meio da Igreja é a reverencia, o temor a Deus, o
valor atribuído à Santa Palavra, e o espírito de ousadia – uma das qualidades
mais excelentes da fé madura, que se lança à frente das grandes empreitadas
para Deus e espera Dele grandes benções e realizações é a benevolente e santa
ousadia.
Em nossa jornada, nossa caminhada com Deus,
em se tratando de recebermos Dele o impossível aos olhos humanos, é muito mais
plausível receber além do que podemos imaginar, pedir ou dimensionar; é mais
simples e mais fácil nos mantermos numa esperançosa posição de ousada confiança
do que nutrirmos uma insegura e cautelosa timidez.
Uma vez maduros, já experimentados na
labuta, para mantermos avivada a fé, lancemos-nos ao alto mar, como sábios e
confiantes marujos, e descubramos que não há limites nem impossibilidades para
o agir de Deus, e que tudo é possível ao que crê.
Façamos grandes planejamentos e realizações
para a Obra de Deus, dediquemos nossos talentos, dons e tempo ao SENHOR; para
isso tomemos alento, a força, destreza, confiança e fé que procedem Dele,
creiamos e prossigamos convictos pois só assim poderemos concretiza-las.
"Sim, coisas grandiosas fez o Senhor
por nós, por isso estamos alegres. Senhor, restaura-nos, assim como enches o
leito dos ribeiros no deserto" (Salmos 126.3,4).
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