sexta-feira, 29 de setembro de 2017

As nossas petições


 Demandai-me acerca ... das obras das minhas mãos.

                                      Isaias 45.11

Nosso Mestre e SENHOR Jesus adotou esse mesmo princípio, usou esse mesmo tom quando disse: "Pai...quero".
Josué ousadamente, falou dessa maneira, quando no calor do exercício do triunfo, apontou sua espada em direção ao sol que se punha, e ordenou: "Sol, detém-te"!
Na mesma intrepidez, Elias cerrou os céus por três longos anos e seis meses e posteriormente os abriu.
Lutero também destemidamente, falou com autoridade, ajoelhado junto ao leito do agonizante Melâncton já prestes a morrer e proibiu a morte de arrebatar a presa.
A alguns de nós cristãos, Deus concede o seleto privilégio de usufruir de um estreito e extraordinário relacionamento com Ele.
Já estamos bem habituados e familiarizados com as afirmativas dessa natureza: "As minhas mãos estenderam os céus e a todo o seu exército dei ordens" (Isaías 45.12); mas, nos embasbacamos e tropeçamos quando nos deparamos com as Palavras do texto acima, onde Deus nos orienta a demandar Dele, algo – é sem dúvida uma incrível mudança, um avanço e progresso no relacionamento.
Há aí uma vertiginosa e radical diferença de atitude entre essa ousada e intrépida postura e as orações hesitantes, duvidosas e titubeantes; extraídas de uma fé morna, insípida, a que rotineiramente estamos habituados, em que numa contínua repetição em eco, a mente divaga livremente enquanto balbuciamos palavras recitadas de cor, que perdem completamente a eficácia, o sentido e de modo algum surtem efeito ou alcançam o objetivo final.
Se bem analisarmos, por diversas vezes, em Sua vida terrena, o SENHOR Jesus diante de Si, concedeu aos Homens a dádiva de requererem Dele, algo – ao entrar em Jericó por exemplo, Ele parou e disse aos cegos que mendigavam:
"Que quereis que eu vos faça"? Era o mesmo que dizer: Estou ao seu dispor – peçam o que quiserem e executarei!
Podemos também nos lembrar de como Ele depositou na mão da mulher siro-fenícia os Seus recursos e permitiu a ela servir-se deles como bem entendesse.
Como nossa finita e limitada mente mortal pode perscrutar, avaliar com clareza a dimensão, a profundidade, o pleno significado da posição em destaque, a que o nosso SENHOR e Deus; amorosamente, graciosamente, misericordiosamente eleva os Seus pequeninos?
"Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o SENHOR, e o teu Redentor é o Santo de Israel" (Isaías 41.14).

"Não tenham medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do Pai dar-lhes o Reino" (Lucas 12.32).

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