Deus que dá vida aos mortos e chama à
existência coisas que não existem, como se existissem.
Romanos 4.17
Qual a abrangência, qual seria a extensão
disso? Abraão ousou crer em Deus, e o que era humanamente impossível,
totalmente improvável, realizou-se em sua vida. Isto é fé, crer mesmo quando nenhuma
circunstancia apoia nem favorece nossa esperança, é esperar e firmar-se no que
Deus promete. A fé pisa no aparente vazio e encontra uma sólida rocha como
base.
Só podemos declarar que temos algo se Deus
já declarou ser nosso, pois Ele tornará realidade tudo o que cremos; então
todos os nossos esforços devem ser centralizados nesta confiança inabalável no Deus Criador.
É um exercício diário a ser praticado, sem
vacilarmos e nem oscilarmos entre outros pensamentos contraditórios à Palavra
de Deus e Suas ricas promessas.
"Até quando vocês vão oscilar entre
duas opiniões? Se o Senhor é Deus, sigam-no"; (1 Reis 18.21).
Façamos cessar qualquer orientação e
conselho que não tenha base na Palavra, afastemos nossos pés de toda trilha que
conduz ao erro, evitemos o engano, contentemo-nos com a chama interior que o
SENHOR acende em nossa alma, a brilhante luz nutrida pela fé.
"Há caminho que parece certo ao homem,
mas no final conduz à morte" (Provérbios 14.12).
Há momento em que precisamos deixar o nosso
pedestal de desconfiança, rompermos nossa zona de conforto, sairmos da poltrona
da comodidade, e estendermos as asas da fé, exatamente como os pássaros
filhotes em seu primeiro voo. Tudo parece difícil e complicado, como quando
começamos a caminhar nossos primeiros passos, até tudo tornar-se elementar.
Necessitamos apenas nos soltar e confiar, mesmo que pareça tão improvável que
nossa alma frágil, possa ser fortalecida e robustecida por uma fé gigantesca,
ainda assim precisamos ter confiança, pois sabemos que as promessas de Deus são
substanciais e reais, podemos nelas apoiar e descansar.
Se ao menos uma vez ouvimos Aquele que
seguramente diz: “Em verdade, em verdade vos digo.” Então temos que Nele
cegamente confiar por que:
"Deus não é homem para que minta, nem
filho de homem para que se arrependa. Acaso ele fala, e deixa de agir? Acaso
promete, e deixa de cumprir"? (Números 23.19).
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