terça-feira, 12 de julho de 2016

Paz interior


Mas a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera. O fruto da justiça semeia-se em paz para os pacificadores.

                                Tiago 3.17,18

O coração do Mestre Jesus permaneceu puro, completamente livre das tendências mundanas. Mesmo em meio à adoração e aclamação das pessoas, não se deixou corromper ou influenciar-se, o Salvador contentava-se com uma vida simples, corriqueira e trivial, sem qualquer ostentação.
"Digam à cidade de Sião: Eis que o seu rei vem a você, humilde e montado num jumento, num jumentinho, cria de jumenta" (Mateus 21.5).
Viveu rodeado e servido por muitas mulheres, porém jamais foi acusado de ter pensamentos promíscuos.
"Maria, sua irmã, ficou sentada aos pés do Senhor, ouvindo-lhe a palavra" (Lucas 10.39.)
"Maria, chamada Madalena, de quem haviam saído sete demônios;
Joana, mulher de Cuza, administrador da casa de Herodes; Susana e muitas outras. Essas mulheres ajudavam a sustentá-los com os seus bens" (Lucas 8.2,3).
Foi ultrajado e humilhado, contudo não negou perdão aos que clamavam por misericórdia. Pedro viu Nele um “Cordeiro puro e imaculado” (1 Pedro 1.19). João, o discípulo amado, que como os outros, também conviveu três anos e meio com o Mestre o definiu assim: “E Nele não há pecado” (1 João 3.5).
O coração de Jesus exalava paz. Enquanto seus seguidores, inquietavam-se, impacientes e preocupados diante de uma multidão faminta, o Mestre personificava a própria tranquilidade. Agradecido a Deus por aquela oportuna situação, para ministrar o aprendizado aos seus agitados discípulos. Estes ficaram assombrados, temerosos e desesperados durante uma cruel tempestade em alto mar, vendo seu frágil barquinho indo a pique, açoitado pelo revolto oceano; mas Jesus não. Ele repousava tranquilamente, em completa paz em meio ao bramido do mar e o balanço agitado das bravias ondas.
Em outra ocasião, o afoito Pedro chegou a puxar sua espada, disposto a enfrentar os soldados romanos, Cristo não, mesmo diante da desafiadora morte, Ele externou e irradiou uma paz tão grande que desafia a compreensão humana.
Seu coração estava sempre sossegado e pronto a perdoar, suas mãos sempre estendidas para curar, não poupou bênçãos nem foi comedida suas misericórdias e graça a todos que se achegaram a Ele.
Diante do Seu exemplo, percebemos que viver ansioso prejudica não apenas a mente e o coração, mas também compromete nossa intimidade e comunhão com Deus.

Usufruir da paz de Cristo em nosso coração, não nos garante a isenção de problemas, mas certamente passaremos por todos eles com a convicção da vitória, sem perdermos jamais a esperança da Glória. Porque o nosso Redentor vive, e sabemos que Aquele que está em nós é maior do que tudo!

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