domingo, 10 de julho de 2016

Rumo ao céu


 O meu Reino não é deste mundo.

                         João 18.36

Fomos destinados para o céu, e isto é uma realidade irrefutável. Então, por mais que nos sintamos bem entre os nossos queridos, tenhamos momentos prazerosos e nos divertimos alegremente, em nada se compara a fascinante perspectiva da eternidade com Deus.
O desconforto, descontentamento, as contrariedades aqui na Terra, acende em nosso coração um ardente desejo pelo lar celestial. Às vezes Deus nos permite um profundo desencanto, uma insatisfação latente e nos reivindica a atenção. Mas o contrário disso, bastante preocupante, é a grande tragédia de estarmos satisfeitos e sentirmos confortáveis aqui mesmo nessa pátria, onde somos meros peregrinos e andantes voláteis.
Nosso desconforto e infelicidade aqui se prendem ao fato de sermos como estranhos no ninho, nosso lar não é aqui. Não somos plenamente felizes e contentes, pois “como estrangeiros e peregrinos no mundo” (1 Pedro 2.11) não fomos destinados para a Terra, só estaremos verdadeiramente em paz e usufruiremos de alegrias indizíveis em nosso verdadeiro lar, nossa pátria eterna.
Tudo aqui é muito fugaz, momentos de alegria, instantes de luz, dias de paz, comunhão compartilhada entre irmãos... Porém, tudo isso não se compara com a plenitude da radiante felicidade, que nos aguarda ao lado do nosso Criador.

"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus" (Efésios 5.14-16).

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