terça-feira, 26 de julho de 2016

Excelência do conhecimento


E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor.

                        Filipenses 3.8

A estação da colheita é o tempo festivo das espigas, tempo de safra, de celeiros cheios, repletos de fartura e de bonança. Mas se nos aprofundarmos e observarmos, a mensagem do campo fértil para nós veremos, que a lição vai mais além do que a simples aparência nos revela.
Sim, ele nos diz que precisamos morrer para poder viver... Conforto, comodidade e bem estar não podem ser consultados, nem considerados ou levados em conta.  Precisamos crucificar valores, desejos e hábitos pecaminosos, nocivos e não apenas os que são evidentes e aparentes, mas também os ocultos, não revelados, escabrosos que se transvestem e aparentam ingênuos, despretensiosos, inocentes e retos aos olhos de todos.
Se nutrirmos o elevado desejo de ser útil ao mundo, se queremos salvar os outros, não podemos nos dar ao luxo de priorizar a nossa própria salvação, temos que nos arriscar vencer o comodismo, nos expor. Só podemos dar frutos, se primeiro formos sepultados em trevas e solidão; a semente só germina após o silencio e o repouso da morte.
"Se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto" (João 12.24).
Muitas vezes fraquejamos e titubeamos só em pensar na seriedade e profundidade de tal missão, mas se o Mestre nos pede isto, se Ele nos capacita e espera de nós tal desempenho; possamos então declarar ao mundo em alto e bom som: como é sublime e glorioso termos sido considerados dignos de podermos entrar na comunhão dos Seus sofrimentos, e desfrutarmos da Sua doce e constante companhia.
"Quem me serve precisa seguir-me; e, onde estou, o meu servo também estará. Aquele que me serve, meu Pai o honrará" ( João 12.26).
E que possamos em todo o tempo trazer vívido em nossa memória, o elevado nível desta seleção, da qual somos parte e que nos distingue e diferencia, nos estimula e desafia a batalhar cada vez mais para nos transformarmos em vasos de honra, idôneos, prontos para o Seu uso.
"Os apóstolos saíram do Sinédrio, alegres por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome de Jesus" (Atos 5.41).
Observemos que o Calvário Dele floresceu e frutificou, a abundância brotou da dor, da morte gerou-se a vida... Afinal de contas esta é a lei do Reino. Quando o botão se transforma em flor não chamamos a isto de morte, é apenas um ciclo natural da vida.
"E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em vocês. Pois se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão, porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus" (Romanos 8.11,13,14).
"Quem crê no Filho tem a vida eterna; aquele que não crê no Filho não verá a vida" (João 3.36).

"Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos"! (Romanos 11.33).

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