Disse Moisés a toda à comunidade de Israel: Foi isto
que o Senhor ordenou: Separem dentre os seus bens uma oferta para o Senhor.
Todo aquele que, de
coração, estiver disposto, trará
como oferta ao Senhor ouro, prata e bronze; fios de tecidos azul, roxo e
vermelho; linho fino e pelos de cabra; peles de carneiro tingidas de vermelho e couro; madeira de acácia;
óleo para a iluminação; especiarias para o óleo da unção e para o incenso
aromático; pedras de ônix e outras pedras preciosas para serem encravadas no
colete sacerdotal e no peitoral.
Êxodo
35.4-9
Os filhos de Israel viveram 430 anos sob a cruel escravidão
dos feitores egípcios, moraram no Egito em terrível pobreza. Mas quando chegou
o tempo designado
por Deus, Ele os livrou
sobrenaturalmente com sinais poderosos e maravilhas e tirou-os de lá com as
riquezas do Egito. Quebrou o jugo da pobreza e transferiu as riquezas dos ímpios para as mãos de
seu povo escolhido!
Quando marcharam para fora do Egito, os israelitas não eram
mais escravos arruinados pela pobreza, eram o povo escolhido de Deus!
No monte Sinai, disse o SENHOR a Moisés: Diga aos israelitas que me tragam uma oferta.
Receba-a de todo aquele cujo coração o compelir a dar... E farão um santuário
para mim, e eu
habitarei no meio deles (Êxodo
25.1,2,8).
Deus desejava um santuário, o Tabernáculo no qual pudesse habitar entre o
seu povo e pediu a Moisés que tirasse uma oferta para esse propósito. Era
fundamental para Deus
que ninguém fosse compelido ou
forçado a contribuir, não queria que considerassem o ato de ofertar uma obrigação: todos deveriam ofertar de coração, num ato de adoração com alegria e com júbilo, fruto de corações transbordantes de amor por Ele VOLUNTARIAMENTE e SEM
LAMENTAÇÕES.
Deus não pediu aos israelitas algo que eles não tinham.
Ele os havia abençoado com os despojos do Egito; a oferta solicitada seria desses
despojos.
Não foi necessário que Moisés implorasse. O povo estava
ansioso para dar algo a Deus, e todos foram COM ALEGRIA e apresentaram as suas
ofertas voluntárias ao Senhor.
Cada um ofertou
conforme Deus o havia abençoado e de acordo com o que possuía: ouro, prata, bronze, madeira, linho puro, pêlo de cabra, pele de carneiro,
especiarias e azeite, jóias e pedras preciosas.
Foi uma ocasião de júbilo. Todas as manhãs, o povo comparecia
voluntariamente e com alegria, com dádivas
excelentes para Deus.
Os que eram habilidosos nas artes — projetistas, bordadores,
tecelões, entalhadores, escultores em madeira e outros obreiros — colocaram o
seu talento à disposição para edificar o Tabernáculo,
agiram com tanta liberalidade e havia tanta
abundância que Moisés teve de impedi-los!
Um dia os
artesãos que estavam fazendo a obra do Tabernáculo interromperam o trabalho e
foram dizer a Moisés: "O povo está trazendo mais do que o suficiente para realizar a obra
que o SENHOR ordenou" (Êxodo 36.5).
Só o ouro e a prata, que representavam uma pequena porção das
riquezas que haviam levado do Egito, valiam mais de um milhão de dólares! Esse é o exemplo de oferta liberal, ilimitada, que Deus
deseja que sigamos.
Quando Moisés pediu uma oferta voluntária, ninguém
questionou, não reclamaram nem se lamentaram. Moisés não os
pressionou, simplesmente
apresentou a necessidade, em
obediência às orientações de Deus, e a resposta foi imediata!
No Corpo de Cristo, existe hoje, exatamente agora; MAIS QUE O
SUFICIENTE para suprir todas as necessidades da obra de Deus no mundo — para
conduzir cruzadas, treinar obreiros em cada nação, construir centros de
treinamento e escolas bíblicas, edificar igrejas, traduzir e imprimir Bíblias e
literatura cristã,
traduzir e produzir programas de
televisão para todas as nações.
A chave para ver estes recursos financeiros fluírem para a
obra de Deus é o rompimento de barreiras por parte de nós cristãos, o qual
permitirá que contribuamos
voluntariamente e com
liberalidade, de acordo com as finanças que Deus nos concede.
É necessário que haja união no Corpo de Cristo, transparência e autenticidade genuína entre os irmãos, para que os fieis não tenham dúvidas ou questionamentos sobre a administração de recursos e investimentos da obra de Deus. Enquanto as várias igrejas e denominações se degladiam em busca de domínio e poder, o inimigo de nossas almas colhem os que morrem sem chance de ouvir o Evangelho. Infelizmente hoje nossas igrejas mais se assemelham a partidos políticos disputando espaço e simpatia das pessoas, com aparência de santos mas na realidade são lobos vorazes.
Será que o SENHOR antevia estes dias que vivemos quando orou: "Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e
eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me
enviaste" (João 17.20,21).
Vivemos os tempos finais, e Deus planejou usar a sua Igreja —
você e eu — para levarmos o Evangelho às nações da terra antes que Jesus volte.
Jesus disse: "E este Evangelho do Reino
será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então
virá o fim" (Mateus 24.14).
Para realizar esse objetivo, é necessário dinheiro. O que
precisamos hoje é de um rompimento das barreiras financeiras na Igreja, para
que o povo de Deus
atenda a essa grande necessidade,
contribuindo de modo voluntário e liberal para realizar o propósito de Deus.
Quando os membros do Corpo de Cristo passarem a contribuir
segundo o padrão que Deus estabeleceu, voluntariamente e com alegria, então
haverá abundância. As necessidades do povo de Deus serão supridas, a sua obra
florescerá entre as nações e não haverá ESCASSEZ em sua Casa !
A prosperidade e para o cumprimento das
promessas de Deus aos filhos de Israel dependia de uma única coisa: guardarem a aliança com Deus. Isso incluía os mandamentos de Deus concernentes
aos dízimos e às ofertas.
A nossa fidelidade a Deus na devolução dos dízimos e das
ofertas é fundamental para obtermos a prosperidade e as bênçãos que Ele planejou
derramar em nossa vida. Tudo que fizermos pela obra será pouco se
compararmos as bênçãos que ELE tem derramado sobre nós. ELE mesmo diz:
Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no
pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu Senhor!
(Mateus 25.21)
(Mateus 25.21)
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