sábado, 16 de agosto de 2014

Oferta Superabundante

Disse Moisés a toda à comunidade de Israel: Foi isto que o Senhor ordenou: Separem dentre os seus bens uma oferta para o Senhor. Todo aquele que, de coração, estiver disposto, trará como oferta ao Senhor ouro, prata e bronze; fios de tecidos azul, roxo e vermelho; linho fino e pelos de cabra; peles de carneiro tingidas de vermelho e couro; madeira de acácia; óleo para a iluminação; especiarias para o óleo da unção e para o incenso aromático; pedras de ônix e outras pedras preciosas para serem encravadas no colete sacerdotal e no peitoral.
                    
             Êxodo 35.4-9

Os filhos de Israel viveram 430 anos sob a cruel escravidão dos feitores egípcios, moraram no Egito em terrível pobreza. Mas quando chegou o tempo designado por Deus, Ele os livrou sobrenaturalmente com sinais poderosos e maravilhas e tirou-os de lá com as riquezas do Egito. Quebrou o jugo da pobreza e transferiu as riquezas dos ímpios para as mãos de seu povo escolhido!
Quando marcharam para fora do Egito, os israelitas não eram mais escravos arruinados pela pobreza, eram o povo escolhido de Deus!
No monte Sinai, disse o SENHOR a Moisés: Diga aos israelitas que me tragam uma oferta. Receba-a de todo aquele cujo coração o compelir a dar... E farão um santuário para mim, e eu habitarei no meio deles (Êxodo 25.1,2,8).
Deus desejava um santuário, o Tabernáculo no qual pudesse habitar entre o seu povo e pediu a Moisés que tirasse uma oferta para esse propósito. Era fundamental para Deus que ninguém fosse compelido ou forçado a contribuir, não queria que considerassem o ato de ofertar uma obrigação: todos deveriam ofertar de coração, num ato de adoração com alegria e com júbilo, fruto de corações transbordantes de amor por  Ele VOLUNTARIAMENTE e SEM LAMENTAÇÕES.
Deus não pediu aos israelitas algo que eles não tinham. Ele os havia abençoado com os despojos do Egito; a oferta solicitada seria desses despojos.
Não foi necessário que Moisés implorasse. O povo estava ansioso para dar algo a Deus, e todos foram COM ALEGRIA e apresentaram as suas ofertas voluntárias ao Senhor.
Cada um ofertou conforme Deus o havia abençoado e de acordo com o que possuía: ouro, prata, bronze, madeira, linho puro, pêlo de cabra, pele de carneiro, especiarias e azeite,  jóias e pedras preciosas.
Foi uma ocasião de júbilo. Todas as manhãs, o povo comparecia voluntariamente e com alegria, com dádivas excelentes para Deus.
Os que eram habilidosos nas artes — projetistas, bordadores, tecelões, entalhadores, escultores em madeira e outros obreiros — colocaram o seu talento à disposição para edificar o Tabernáculo,
agiram com tanta liberalidade e havia tanta abundância que Moisés teve de impedi-los! 
Um dia os artesãos que estavam fazendo a obra do Tabernáculo interromperam o trabalho e foram dizer a Moisés: "O povo está trazendo mais do que o suficiente para realizar a obra que o SENHOR ordenou" (Êxodo 36.5).
Só o ouro e a prata, que representavam uma pequena porção das riquezas que haviam levado do Egito, valiam mais de um milhão de dólares! Esse é o exemplo de oferta liberal, ilimitada, que Deus deseja que sigamos.
Quando Moisés pediu uma oferta voluntária, ninguém questionou, não reclamaram nem se lamentaram. Moisés não os pressionou, simplesmente apresentou a necessidade, em obediência às orientações de Deus, e a resposta foi imediata!
No Corpo de Cristo, existe hoje, exatamente agora; MAIS QUE O SUFICIENTE para suprir todas as necessidades da obra de Deus no mundo — para conduzir cruzadas, treinar obreiros em cada nação, construir centros de treinamento e escolas bíblicas, edificar igrejas, traduzir e imprimir Bíblias e literatura cristã, traduzir e produzir programas de televisão para todas as nações.
A chave para ver estes recursos financeiros fluírem para a obra de Deus é o rompimento de barreiras por parte de nós cristãos, o qual permitirá que contribuamos voluntariamente e com liberalidade, de acordo com as finanças que Deus nos concede. 
É necessário que haja união no Corpo de Cristo, transparência e autenticidade genuína entre os irmãos, para que os fieis não tenham dúvidas ou questionamentos sobre a administração de recursos e investimentos da obra de Deus. Enquanto as várias igrejas e denominações se degladiam em busca de domínio e poder, o inimigo de nossas almas colhem os que morrem sem chance de ouvir o Evangelho. Infelizmente hoje nossas igrejas mais se assemelham a partidos políticos disputando espaço e simpatia das pessoas, com aparência de santos mas na realidade são lobos vorazes.
Será que o SENHOR antevia estes dias que vivemos quando orou: "Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste" (João 17.20,21).
Vivemos os tempos finais, e Deus planejou usar a sua Igreja — você e eu — para levarmos o Evangelho às nações da terra antes que Jesus volte. Jesus disse: "E este Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim" (Mateus 24.14).
Para realizar esse objetivo, é necessário dinheiro. O que precisamos hoje é de um rompimento das barreiras financeiras na Igreja, para que o povo de Deus atenda a essa grande necessidade, contribuindo de modo voluntário e liberal para realizar o propósito de Deus.
Quando os membros do Corpo de Cristo passarem a contribuir segundo o padrão que Deus estabeleceu, voluntariamente e com alegria, então haverá abundância. As necessidades do povo de Deus serão supridas, a sua obra florescerá entre as nações e não haverá ESCASSEZ em sua Casa!
A prosperidade e para o cumprimento das promessas de Deus aos filhos de Israel dependia de uma única coisa: guardarem a aliança com Deus. Isso incluía os mandamentos de Deus concernentes aos dízimos e às ofertas.
A nossa fidelidade a Deus na devolução dos dízimos e das ofertas é fundamental para obtermos a prosperidade e as bênçãos que Ele planejou derramar em nossa vida. Tudo que fizermos pela obra será pouco se compararmos as bênçãos que ELE tem derramado sobre nós. ELE mesmo diz:

Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu Senhor!
(Mateus 25.21)

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