terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Sozinhos jamais

 

Onde se reunirem dois ou três em meu Nome, ali eu estou no meio deles.


                                      Mateus 18.20


Fomos criados para nos relacionarmos. Deus se revela como um ser relacional em Si mesmo e com toda a Sua criação. Uma das formas que o Novo Testamento usa para se referir à igreja é o corpo de Cristo, não apenas por significar a continuidade do Seu ministério terreno, mas porque é composta por membros unidos por vínculos de interdependência, pessoas que comungam um mesmo objetivo: seguir ao SENHOR Jesus.

Uma das dimensões mais interessantes e desafiadoras da igreja é a comunhão. Interessante porque gera vínculos, crescimento, amizade e unidade; e desafiadora porque expõe nossas incoerências, dificuldades e intransigências aos outros. Relacionar-se gera problemas que, se bem tratados, produzem crescimento. Quando relacionamos com o corpo de Cristo de maneira aberta, somos edificados, pois o outro tem a chance de nos exortar, instruir, orientar, apontar incoerências, orar por nós, acompanhar nosso crescimento e evolução. 

A comunhão com outras pessoas produz quebrantamento, edificação e transformação, além de desafiar o nosso egocentrismo e nos levar a refletir sobre nosso próprio comportamento, faz com que não sejamos únicos senhores da razão e da verdade, pois, via de regra, o defeito do outro é uma projeção do nosso: é o cisco do nosso olho transformado em um tronco no olho do nosso irmão (Mateus 7.3-5)! A comunhão traz o carinho de Deus e o Seu cuidado expresso na acolhida, no olhar, no toque, em palavras, amor e repreensão - que necessitamos e que recebemos dos nossos irmãos. 

Não há tanto crescimento quando vivemos a vida cristã sozinhos, mas quando estamos em comunhão com mais dois ou tres pelo menos, o SENHOR Jesus garante estar presente também ali conosco!

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