Ninguém pode olhar para o fulgor do sol nos
céus, depois que o vento os clareia.
Jó 37.21
"Tudo tem o seu tempo determinado, e
há tempo para todo propósito debaixo do céu." (Eclesiastes 3.1).
Embora muitas vezes as nuvens ofuscam o
brilho do sol, devemos muito à formação delas, pois de maneira sutil, em seus
contornos e reentrâncias, trazem beleza, leveza e abstratas formas a perfeição
da natureza. Tudo tem a sua função e desempenha o seu papel.
Em nossa vida também surgem nuvens,
ofuscando-a, ensombreando-a, refrescando-a e vezes sem contas envolvendo-a em
total escuridão, mas certamente em todas as nuvens, há o seu lado favorável, em
todas elas há o seu propósito.
"Ponho o meu arco nas nuvens, para que
ele seja o sinal da minha aliança com a terra.... E eis que apareceu na nuvem a
glória do Senhor"! (Gênesis 9.13,14;Êxodo 16.10 ).
Se observássemos o outro lado das nuvens,
onde estão banhadas pela luz que filtram e interceptam; esplêndidas e
magníficas feito imensas e colossais cordilheiras, ficaríamos estarrecidos
diante de exuberante beleza.
Daqui vemos apenas a sua face inferior, não
dispomos de uma visão 360 graus, por exemplo, para descrever a luz que banha e
reflete seus pontos e picos mais elevados, esquadrinha suas reentrâncias e
reflete cada pináculo... E cada partícula de suas gotas absorvem as
propriedades salutares que a seu tempo se derramarão sobre a terra, saciando e
aplacando as necessidades reclamadas pelo solo carente.
Se conseguíssemos ver sob outro prisma
nossos sofrimentos e angústias! Se ao invés de contemplá-los de baixo para
cima, pudéssemos encara-los de cima para baixo, dos lugares altos onde estamos
já assentados com Cristo; se descobríssemos como eles refletem com
surpreendente e pura beleza, na esfera celeste, o brilho da luz da face do
Mestre; então nos alegraríamos, ganharíamos fôlego e alento ao perceber que
eles estão apenas lançando a sua sombra sobre nossa existência, fugaz e
passageira. Avivemos sempre em nossa memória o fato de que as nuvens são
passageiras, estão em constante movimento, segundo o soprar do vento purificador
de Deus.
"A chuva e a neve descem dos céus e
não voltam para ele sem regarem a terra e fazerem-na brotar e florescer, para
ela produzir semente para o semeador e pão para o que come", (Isaías
55.10).
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