segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O sustento para cada dia


Mas a terra em que vocês, atravessando o Jordão, vão entrar para dela tomar posse, é terra de montes e vales, que bebe chuva do céu. É uma terra da qual o Senhor, o seu Deus, cuida; os olhos do Senhor, do seu Deus, estão continuamente sobre ela, do início ao fim do ano.

                                    Deuteronômio 11.11,12

Um novo ano iniciou-se, viveremos cada dia na dependência do SENHOR. Quem poderá afirmar o que virá pela frente? Quais as mudanças, necessidades, experiências surgirão, o que haverá de novo? Tudo são conjecturas e suposições... mas para os que confiam no SENHOR, sempre há esperança e a certeza de que Ele cuida dos seus, e que nenhum de seus planos pode ser frustrado.
Ele afirma que o seu olhar está continuamente sobre os seus, que seus anjos acampam ao redor dos que O temem; que Dele vem a nossa provisão, onde encontramos mananciais e fontes cristalinas que nunca se secam, ribeiros caudalosos que jamais estancarão.
Os ansiosos, tristes, solitários, desesperados, frustrados, decepcionados, desesperançados, abandonados, traídos, sobrecarregados, endividados, todos encontramos em Cristo ricas promessas e respostas repletas da graça e da misericórdia do Pai Criador. E sendo Ele a fonte do amor, graça e da misericórdia, na presença Dele nunca nos faltará todas estas dádivas, que tanto ansiamos; paz suprema de espírito, quietude nas tribulações da vida, segurança do amanhã eternamente com Ele. Nem seca, nem calor, nem quaisquer calamidades poderão por fim àquele rio, “cujas correntes alegram a cidade de Deus”.
As notícias nos bombardeiam, oscilações no mercado financeiro, tragédias, peste e calamidades, querem roubar e desestabilizar a nossa paz... Mas o nossos olhos e coração precisam se fixar apenas no Autor e Consumador da nossa fé, Ele é o nosso socorro e bem presente nas tribulações.
A terra está repleta de vales e montes, são planícies e declives, alternâncias se sobrepõem para quebrar a monotonia do nosso cotidiano, tantos os vales, como os montes e os desertos são necessários e todos tem sua razão de ser, nada é por mero acaso. Os montes recolhem as chuvas para centenas de vales frutíferos e produtivos. Até os desertos, em sua quietude, crueza e nua beleza glorificam ao Criador. Conosco também é assim, o monte das adversidades é que nos eleva ao trono da graça e nos faz retornar extasiados com chuvas de bênçãos. Os montes rudes e ásperos de cada dia, que nos assombram, nos espantam e contra os quais murmuramos, questionamos e reclamamos, eles são os responsáveis pelas águas cristalinas que nos dessedentam. Quantos de nós temos perecido ou desistido no deserto, quantos poderiam ter vivido e prosperado em terra montanhosa! Quantos teriam sido abatidos, vencidos e congelados pela neve, açoitados pelos ventos, despojados da beleza das flores e da doçura dos frutos, não fosse à proteção dos rudes e toscos montes... Rijos, duros, íngremes, ásperos, tão difíceis de escalar! Sim, os montes de Deus são para o seu povo uma proteção contra os inimigos.
"Como os montes cercam Jerusalém, assim o Senhor protege o seu povo, desde agora e para sempre" (Salmos 125.2).
Impossível termos noção do efeito que as perdas, aflições e dores sofridas, estão produzindo sobre nós... Confiemos apenas, sejamos firmes e valentes, os olhos do SENHOR estão sobre nós do início ao fim... O Pai vem bem de perto, como a galinha que cuida dos seus pintainhos; para tomarmos pela mão, direcionar-nos, guiar-nos pelo caminho, e conduzir-nos ao fim dos Seus propósitos para cada um de nós.

"Todos os meus caminhos te são bem conhecidos... Tu me cercas, por trás e pela frente, e pões a tua mão sobre mim. Todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir. Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno" (Salmos 139.3,5,16,23,24).

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