Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu
coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento.
Mateus 22.37
Se aprofundarmos no solo de um coração,
encontraremos uma busca por finalidade, um desejo por significado, por uma
razão, uma essência de ser, de pertencer, sede de referencial. Todos nos deparamos
um dia com o básico e profundo questionamento: “Qual é o real propósito de
minha existência”?
Alguns buscam sentido numa formação, numa
profissão – “Meu propósito é ser um médico, curar e tratar pessoas”. Ótima e
louvável profissão, mas incapaz de justificar a existência. Outros escolhem
ocuparem-se com o trabalho, ao invés de ocuparem-se em viver. Estas, geralmente
tornam-se o que fazem; por isso realizam muito... trabalham horas a fio porque
se não produzirem, sua identidade não existe, são estes os que dizem: - “Meu
nome é trabalho”! Há aqueles que são o que possuem; buscam significado numa
nova casa, mobília nova, carro novo, roupas novas. Estes são os “queridinhos”
da economia consumista, mas são os vilões do próprio orçamento e do próprio
bolso; porque se julgam valer apenas o que possuem. Alguns tentam esportes,
jogos, lutas, danças, entretenimentos, sexo, pornografia, leitura, pesquisa,
cultos, religiões e tudo o mais que possamos imaginar. Mas tudo são vãs ilusões,
miragens de um extenso deserto de falidos propósitos, que não conduzem a lugar
algum.
Devemos encarar a VERDADE: Sem confessar a
Deus, longe do Criador, somos meros fragmentos de náufragos que flutuam a
deriva na imensidão, rumo à perdição eterna. Embora temos nossos dons,
talentos, qualidades, interesses, afinidades que são extremamente importantes
para identificar-nos e estabelecer quem somos; certamente, nossa identidade
como seguidores de Deus, o grau de intimidade e aproximação que temos com o Criador,
é o fator preponderante que rege, influencia e norteia toda a nossa qualificação.
"Sem mim nada podeis fazer" (João
15.5).
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