sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Orando, crede


Jesus respondeu: "Pode ir. O seu filho continuará vivo". O homem confiou na palavra de Jesus e partiu.

                                João 4.50

Portanto, eu lhes digo: tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá.

                                Marcos 11.24

Há determinadas situações e circunstancias que requerem orações específicas, então precisamos orar; até que a segurança e a paz inundem nosso coração, e estarmos cientes de que o assunto já se encontra nas mãos de Deus; até podermos sinceramente dar-Lhe graças convictos da resposta.
Se a solução demorar, não devemos nos inquietar e ficarmos orando temerosos como quem duvida do atendimento; pois esta postura, só será obstáculo e essa oração enfraquecerá nossa fé e minará nossa esperança. Sim, o impulso que nos leva a ficar orando, veio de nossa carne ou do próprio inimigo, e denota insegurança e fragilidade de fé. Se o SENHOR nos faz esperar, podemos evidentemente mencionar o assunto a Ele, mas sempre de maneira a deixar claro que estamos convictos e crendo na resposta. Nossa oração deve fortalecer nossa fé e nunca enfraquecê-la; podemos então afirmar a Deus que estamos aguardando e crendo que Ele já nos ouviu e que desde já agradecemos, e exaltamos o Nome Dele por tomar esse assunto em suas mãos.
Nossa fé robustece quando passamos a dar graças pela solução que cremos receber; enquanto que se ficarmos voltando a orar e clamar a Deus pelo mesmo assunto, anulamos a promessa da Palavra Dele dita anteriormente a nós, e o “sim” Dele em nosso coração, que havia trazido paz e certeza de resposta. Essas orações, expressam inquietação, ansiedade do coração; e inquietação resulta da incredulidade quanto a resposta.
"Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam" (Hebreus 11.6).
"Pois nós, os que cremos, é que entramos naquele descanso", (Hebreus 4.3).
Geralmente, é quando nos focamos mais nas dificuldades e nos problemas do que nas promessas de Deus, que surgem essas orações ansiosas:
“SENHOR me dá..., Sr eu quero..., Sr eu preciso..., Sr eu tenho que ter..., Sr, rápido... Sr depressa... Sr por favor... Ei: SSSssEEEEEENNNNNHHHOOOORRRR”!!!!
Vigiemos e oremos para não cairmos na tentação de orar assim, Deus tem o controle de tudo, e sabe tudo o que necessitamos, mesmo antes de falarmos, Ele já sabe o que vamos pedir, nossa ansiedade e estresse, não vai apressa-Lo, nossa imaturidade só demonstra nossa pequenez...
“Abraão, embora levasse em conta o seu próprio corpo já amortecido, não duvidou da promessa de Deus” (Romanos 4.19,20).
Abraão estava convicto de suas limitações, mas tinha também convicção da grandeza e do poder de Deus, sabia que Deus não dependia dele, para realizar e efetivar suas promessas.
O início da ansiedade é o fim da fé, mas o começo da fé põe fim na ansiedade e na inquietude. A presença de Deus põe fim a toda ansiedade.
Quando tudo vai bem, e tudo parece nos favorecer, nossa fé fica estagnada, precisamos ser desafiados, nossa fé precisa ser provocada para que possa crescer e fortalecer.
A sós com Deus, Ele nos segreda Palavras grandiosas, cheias de graça, nos faz ricas Promessas, confirma nossa aliança com Ele... Põe-Se, então à distancia para nos observar e ver o quanto nos cremos, embora já saiba; mas para mostrar a nós mesmos, o quão pequenos e dependentes somos; a seguir permite que o tentador se aproxime – E aí as provas parecem contradizer tudo o que Ele nos falou e prometeu, mas é nesse cenário que a fé ganha mérito; é o momento de olharmos para o alto, além da tempestade e do meio dos navegantes atemorizados, exclamarmos: “Eu confio em Deus, que sucederá do modo por que me foi dito”.
É o momento de fazermos como Jó, que mesmo nas piores circunstancias, diante de seus amigos acusadores, adorou e proclamou:
"Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra. E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus" (Jó 19.25,26).

Sabemos em Quem temos crido, ainda que rujam as águas e os montes se abalem, esperemos confiantes em Suas Promessas, pois Fiel é O que prometeu, Nele não há sombra de variação. 

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