quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Mar em fúria


Fizeram-se ao mar em navios, para negócios na imensidão das águas, e viram as obras do Senhor, as suas maravilhas nas profundezas.

                                         Salmos 107.23,24

Que bom se tudo a nossa volta fosse eternamente bonança; pensamos muitas vezes... Mas para o céu toda brisa e vento que sopra são benéficos. Quem ainda não assimilou isto, não se tornou mestre, é apenas aprendiz. A grande verdade é que a única coisa que não influi e nem contribui é a calmaria, a estagnação. Norte ou sul, leste ou oeste tanto faz, é irrelevante a direção, qualquer vento pode nos conduzir em direção ao porto bendito. Muitas vezes nosso eu está mais inflado que nossas velas, então só nos aproximamos do SENHOR diante de grande perigo:
"Deus falou e provocou um vendaval que levantava as ondas. Subiam aos céus e desciam aos abismos; diante de tal perigo, perderam a coragem. Cambaleavam tontos como bêbados, e toda a sua habilidade foi inútil. Na sua aflição, clamaram ao Senhor, e ele os tirou da tribulação em que se encontravam" (Salmos 107.25-28).
Nossas habilidades não traduzem segurança, procuremos apenas estarmos em mar alto, e confiemos no grande Autor e Consumador da nossa fé, não temamos ventos impetuosos, se Ele afirmou que chegaremos à outra margem, lancemo-nos apoiados em suas promessas. Façamos nossa a oração daquele antiquado e velho marujo crente: “Ó SENHOR, manda-nos ventos que nos conduza ao mar alto, às águas profundas. Cá, estamos muito próximos dos recifes SENHOR, à primeira brisa do inimigo, seremos arremessados e feitos em pedaços; manda-nos ao alto mar, onde teremos espaço o suficiente para obtermos uma grande e gloriosa vitória”.
Não custa relembrarmos: nossa fé só revela sua real dimensão diante das provas; todos somos avaliados após o aprendizado e aquilo que não suporta o momento da prova, não é nada além de simples confiança carnal – fé em tempo de calmaria e bonança, é qualquer coisa, menos fé.

"Reduziu a tempestade a uma brisa e serenou as ondas. As ondas sossegaram, eles se alegraram, e Deus os guiou ao porto almejado. Que eles deem graças ao Senhor por seu amor leal e por suas maravilhas em favor dos homens, Que o exaltem na assembleia do povo e o louvem na reunião dos líderes" (Salmos 107.29-32).

Nenhum comentário:

Postar um comentário