terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Nossos cárceres


Então mandou buscar José e lançou-o no cárcere...mas o Senhor estava com ele...e lhe concedia bom êxito em tudo o que realizava.

                                     Gênesis 39.20,21,23

Quando nos é permitido ir parar na prisão em decorrência de nossa atuação na obra do SENHOR, Ele vai conosco, e o cárcere se torna o melhor lugar do mundo para se estar. José parece ter experimentado isso, ele não ficou se lastimando, amargurado, murmurando pelos cantos, rebelde pelas injustiças, traições e o desamor sofrido, por todas as calamidades que vinham contra ele.
É evidente que não, do contrário o carcereiro não se aproximaria dele, não lhe teria confiado e atribuído tantas responsabilidades:
"O carcereiro encarregou José de todos os que estavam na prisão, e ele se tornou responsável por tudo o que lá sucedia... não se preocupava com nada do que estava a cargo de José" (Gênesis 39.22,23).
Podemos observar que José nem perdeu tempo com autopiedade, para sofrer ou ruminar as perdas e vicissitudes de sua jornada.
Que sua atitude nos sirva de exemplo: se dermos lugar para a autopiedade, permitindo que se aloje em nós, caminhamos para a derrota – até que tenhamos consciência e força para reagir e afasta-la completamente de nossa mente, estaremos em desvantagem e perdendo terreno, cedendo espaço para o fim se instalar.
José não se permitiu abater, simplesmente entregou, deixou tudo sob o comando de Deus, em alegre confiança; em contrapartida, o carcereiro deixou tudo no controle de José.
Que o SENHOR Jesus, através de Seu Espírito Santo que em nós habita, possa nos levar a suportar com resignação as trevas das nossas tristezas e tribulações porque elas nos conduzirão a discernir o brilho da Sua face; e quando as portas das prisões se fecharem e nos encerrarem, estarmos convictos de que não é o fim, não perdermos a esperança, mantermos confiantes e conservarmos abundante e completo nosso louvor, adoração e comunhão com Ele.
Que Ele faça prosperar a Sua obra através de nós, mesmo nos cárceres, se necessário for que ainda ali sejamos verdadeiramente livres, para proclamar e engrandecer Seu Nome e Seus feitos.

... "E concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; Enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho Jesus" (Atos 4.29,30).

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