Não lhes estamos limitando nosso afeto, mas vocês nos estão limitando o afeto que têm por nós. Numa justa compensação, falo como a meus filhos, abram também o coração para nós!
2 Coríntios 6.12,13
Dilatar a pupila é algo tremendamente desconfortável; torna-se impossível qualquer atividade que envolva o ato de enxergar. Contudo, se não proceder dessa maneira, o oftalmologista jamais poderá detectar qualquer problema maior que exista em nossos olhos. Dilatar proporcionará uma maior precisão no diagnóstico.
Dilatar significa estender, alargar, ampliar, distender e também abrir. Há versões da Bíblia que falam em "abrir o coração" ao invez de dilatar - a idéia é de escancarar e expoг. O apóstolo Paulo, quando escreve aos moradores de Corinto, recomenda que o amor (afeto – 2 Coríntios 6.12) seja dilatado, que o amor seja propagado e difundido.
Precisamos dilatar o amor em nós, quando temos de conviver com quem vez ou outra nos dá uma resposta ríspida ou nos agride com gestos ou palavras. Quando somos confrontados injustamente por qualquer ato que tenhamos praticado. Quando nossos filhos ou próximos queridos não têm o comportamento que desejamos que tivessem.
O amor deve e precisa ser dilatado para nós mesmos, quando nosso pecado volta a nos assombrar mesmo depois de confessado, acompanhado de sentimentos de culpa. O amor dilatado consegue nos envolver e aquietar, porque ele é tão somente o amor de Cristo Jesus derramado em nossos corações. Da mesma forma que o ofitalmo dilata nossa pupila para perceber os detalhes, o amor dilatado faz com que percebamos melhor o que quer que seja, porque nosso amor sempre passa pela ótica do SENHOR Jesus, que é infinitamente mais precisa que a nossa. Para obter precisão de sentimentos é fundamentalmente necessário dilatar o amor.
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