Sabeis
estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir,
tardio para falar, tardio para se irar.
Tiago
1.19
Uma
boa parte de nós cristãos, temos grande dificuldade em administrar e conter a
própria língua. Quando nos sentimos provocados, insultados, injustiçados,
ameaçados – partimos de imediato para a defensiva, e muitas das vezes nem
medimos as palavras ou conseqüências do que proferimos.
Falar
é elementar, muito simples e fácil, difícil mesmo é exercer a especial arte e o
dom de ouvir.
A
grande maioria de nós, falamos até demais; nem esperamos que alguém termine a
frase, já respondemos, emitimos a nossa opinião, parecer ou sugestão antes
mesmo de ser solicitado ou de ouvir a última palavra.
A
nossa impaciência e ansiedade nos leva a falar demasiadamente, inoportunamente,
precipitadamente e totalmente fora de hora, expondo e revelando uma provável
inquietude em nosso interior, no âmago da alma. A boca fala do que está cheio o
coração.
Quando
falamos excessivamente, denota uma latente incredulidade, ausência da Presença
e da intimidade com Deus.
Na
verdade, falar não é o problema; o que, como e quando falar, é a grande questão!
Amado
e querido Pai, assim como o rei Davi orou – coloca guarda e vigia a porta dos nossos
lábios, seja o controle de qualidade dos nossos pensamentos para não pecarmos
contra Ti. Ensina-nos como agradá-Lo, perdoa pelas muitas vezes em que deveríamos
nos silenciar e acabamos falando demasiadamente, insistindo em ter a última
palavra. Pelas vezes em que impacientemente deixamos de ouvir aquelas pessoas
que precisavam simplesmente de alguém para escutá-las; somos gratos por tudo, no
Nome poderoso do SENHOR Jesus!
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