Escolheremos um chefe e voltaremos para o Egito!
Números 14.4
A democracia é definida como governo do povo, doutrina ou regime político baseado nos princípios da soberania popular e da distribuição equitativa do poder. Mas, como nem sempre o povo tem consenso, o que acaba prevalecendo é a vontade da maioria em detrimento de uma minoria. E quando isso acontece, a maioria pode acabar tomando decisões equivocadas, erradas porque nem sempre a maioria está com a razão. Por exemplo, logo depois que Moisés conduziu povo de Israel para fora da terra do Egito, estando ainda no deserto, enviou doze pessoas para espiar a terra de Canaã e trazerem um relatório. Quando voltaram, cortaram também um ramo de videira com um cacho de uvas, o qual dois homens trouxeram numa vara; como também romãs e figos. E o relatório foi "Entramos na terra à qual você nos enviou, onde manam leite e mel! Aqui estão alguns frutos dela" (Números 13.27).
A maioria daqueles espiões apontou vários "obstáculos", dizendo: "Mas o povo que lá vive é poderoso, e as cidades são fortificadas e muito grandes. Também vimos descendentes de Enaque (gigantes) ... Não podemos atacar aquele povo; é mais forte do que nós. E espalharam entre os israelitas um relatório negativo acerca daquela terra (Números 13.28,31,32). Apenas dois homens, Josué e Calebe, levantaram-se para contestar o que a maioria havia dito, exclamando: "Subamos e tomemos posse da terra. É certo que venceremos!... Se o SENHOR, Se agradar de nós, Ele nos fará entrar nessa terra, onde manam leite e mel, e a dará a nós. Somente não sejam rebeldes contra o SENHOR" (Números 13.30; 14.8-9a).
Infelizmente sabemos o que aconteceu: Quarenta anos perdidos, vagando pelo deserto. A lição que daí podemos extrair, é que nem sempre a maioria está com a razão, e nesses casos, é preferível ficar com a minoria, mas sempre permanecer no centro da vontade e da Verdade de Deus, se de fato queremos ser abençoados; mesmo porque com Deus, estamos sempre em maioria.
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