Mas nós tínhamos que comemorar e alegrar-nos, porque este seu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado.
Lucas 15.32
A insensibilidade e a solidão são marcas expressas, latentes em nosso tempo. Mal conseguimos conhecer nossos vizinhos, ou mesmo cumprimentar as pessoas que cruzam conosco no elevador.
O filho mais velho da história que o SENHOR Jesus contou era mais ou menos assim. Será que ele conseguia avaliar, compreender ou mesmo tinha conhecimento do sofrimento do pai?! Lembrava-se ou preocupava-se com o irmão – se ainda estaria vivo, se estaria bem?! Talvez pensasse: “ah tanto faz – que se dane – foi ele que quis ir embora”!
E a história se repete, quantas vezes os antigos vizinhos sabem mais sobre o casal de idosos ao lado, do que os próprios filhos?!
Se aquele filho da parábola não fosse tão insensível, certamente ao ouvir sobre o retorno do irmão, correria para ele saltitante de alegria, para abraçá-lo, como fez o pai. E contagiaria a todos com a explícita felicidade da família refeita.
Mas não foi o que aconteceu. Os insensíveis são um balde de gelo na labareda das emoções. Quase sempre invejosos, culpam os outros por seus fracassos, incompetência, comodismo ou mesmo falta de iniciativa. Frustrados, cumprem suas tarefas e obrigações de modo mecânico, inexpressivo e sem vínculo algum com seus semelhantes. A gratidão de modo algum povoa seus corações.
É lamentavelmente triste, mas muitos de nós somos bem assim.
Acontece que a nossa sensibilidade inicia-se no relacionamento e intimidade com Deus. Não há maior alegria do que desfrutar da Presença Dele; e não há maior herança do que saber que tudo o que é de Deus, nos pertence também. Ele partilha conosco a alegria do perdão e da reconciliação, isso é simplesmente fantástico e magnífico.
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