Pois ele sabe do que somos formados; lembra-se de que somos pó.
Salmos 103.14
Quando olhamos para trás e observamos os cristãos do primeiro século e os apóstolos em particular, tendemos a vê-los como santos e a colocá-los em pedestais. Tendemos a pensar que eles eram perfeitos, sábios, que falavam com clareza e - se pudéssemos, coloca-los-íamos num vitral.
No entanto, quando lemos os relatos bíblicos de suas vidas, não é bem isso que verificamos. Se vivêssemos naquele tempo ao vê-los, a última coisa que pensaríamos seria, que esses homens seriam capazes de mudar o mundo.
Eles eram pessoas comuns da terra onde habitavam; tinham as mãos calejadas pelo trabalho e pouca ascensão social. Eram incultos e tinham um conhecimento extremamente limitado do mundo. Tinham uma liderança indefinida e não possuiam dinheiro algum. Ninguem certamente teria apostado muito no futuro deles.
Entretanto, algo especial acontece a uma pessoa que testemunha a ressurreição de alguém que estava morto. Há uma mudança de perspectiva e isso impactou dramaticamente aqueles homens.
E o mais incrível na Bíblia é que Ela é um Livro completamente honesto. Ela nos apresenta as pessoas que Deus usou, com seus problemas, falhas e limitações.
Essa é uma das razões pelas quais devemos ser gratos a Deus. Ele dá esperança a pessoas comuns como nós que falham, pessoas que erram, tropeçam e caem. O que nos faz pensar que, se Ele conseguiu usar pessoas como aquelas, talvez possa usar também pessoas como nós. E percebemos que Deus cuidou para que tudo isso fosse registrado na Bíblia, para que pudéssemos ver que Ele pode trabalhar em cada um de nós, apesar das nossas fraquezas e limitações.
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