A tua vara e o teu cajado me protegem.
Salmos 23.4
As antigas e tradicionais famílias
conservavam em suas propriedades, armários onde mantinham as relíquias de seus
ancestrais, ali guardavam chapéus, óculos, selas, estribos, leques, vestimentas
típicas, bordões, bengalas de varias gerações da família. E quando recebiam os
parentes, reviviam e reviam todos aqueles aparatos e pertences como num museu.
Muitas vezes, era retirado dali e utilizado os bastões que mais convinham e se
adaptavam ao passeio da ocasião. E quando essas cenas são revividas através dos
filmes e séries que assistimos, nos remete e faz lembrar que a Palavra de Deus é
como um bordão.
Sim, porque quando o desanimo e a constante
ameaça de perigo iminente nos ronda, o bordão para atravessarmos a corda bamba
da insegurança dos dias escuros é:
"O justo jamais será abalado; para
sempre se lembrarão dele. Não temerá más notícias; seu coração está firme,
confiante no Senhor" (Salmos 112.6,7).
Quando o SENHOR convoca um dos nossos
queridos e os nossos olhas se esvaem em lágrimas buscando encontrar consolo e reequilíbrio,
outro bordão surge na promessa:
"O choro pode durar uma noite, mas a
alegria vem pela manhã" (Salmos 30.5).
Quando as circunstancias fatalmente nos
separam e nos distanciam geograficamente, por um período de tempo, dos nossos
familiares, é bom levarmos na bagagem e sempre conosco esse bordão de confiança
infalível:
"Porque sou eu que conheço os planos
que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes
causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro" (Jeremias 29.11).
Quando os temores, as dúvidas, insegurança
e incerteza nos assolam e tudo parece já não ter mais sentido, é bom poder
avançar com este bordão:
"Na quietude e na confiança está o seu
vigor", (Isaías 30.15).
E nas situações de emergência, quando as
circunstancias cobram de nos uma postura e não sabemos muito bem como reagir,
este bordão é providente:
"Aquele que crer não se apresse"
(Isaías 28.16).
Em certa ocasião, a esposa de Martinho
Lutero, afirmou:
“Eu nunca teria compreendido o que
significam certas palavras de alguns salmos, as expressões de angústia de
espírito, jamais entenderia a prática dos deveres cristãos, se Deus não me
tivesse dado aflições”.
E realmente, a vara de correção de Deus
funciona como o ponteiro do professor, que aponta e direciona a letra para que
o aluno possa divisa-la, acompanha-la, distingui-la com clareza das demais; ela
é o método didático utilizado por Ele, que nos elucidam lições, que jamais
absorveríamos de outra maneira.
Deus sempre envia com a Sua vara, o Seu
cajado.
"A tua vara e o teu cajado me
protegem" (Salmos 23.4).
Podemos estar cientes de que quando o
SENHOR nos envia por superfícies irregulares, escorregadias e pedregosas, Ele
também nos provê dos calçados adequados, condizentes com o percurso a ser
percorrido, jamais nos confiará uma missão sem convenientemente nos equipar e
aparatar para ela.
"Qual de vocês, se quiser construir
uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro
suficiente para completá-la? Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de
terminá-la, todos os que a virem rirão dele, dizendo: ‘Este homem começou a
construir e não foi capaz de terminar’. Ou, qual é o rei que, pretendendo sair
à guerra contra outro rei, primeiro não se assenta e pensa se com dez mil
homens é capaz de enfrentar aquele que vem contra ele com vinte mil"?
(Lucas 14.28-31).
"Estou convencido de que aquele que
começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus"
(Filipenses 1.6).
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