2 Coríntios 6.14
"Não se ponham em
jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou
que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial?
Que há de comum entre o crente e o descrente"? (2 Coríntios 6.14,15).
Com a aposentadoria de Samuel,
Israel rejeitou seus filhos que foram elevados a juízes, e pediu um governante
sobre eles, a exemplo das outras nações; apesar das advertências de Deus contra
isto. E o catastrófico resultado demonstra-nos claramente, que o nosso desejo
de imitar e nos associar aos valores mundanos, pode parecer justo e agradável
ao princípio, mas resultará em fatal destruição.
Quando o liberalismo
enfraqueceu-se, e nós cristãos ganhamos popularidade e tivemos uma voz, era o
momento exato de entregarmos uma mensagem autentica e genuína e conclamado o
mundo ao arrependimento. Para que o pecado fosse identificado e erradicado, e
uma vez limpos buscássemos juntos a pureza e a santificação do SENHOR Jesus em
nossas vidas como um só povo.
Mas, infelizmente perdemos
a oportunidade, a exemplo de Israel, fraquejamos diante das ofertas mundanas,
trivializamos nosso glorioso e santo Evangelho, comprometemos nossa comunhão
com as propinas, o lucro fácil, os adultérios, as fornicações dos cabarés
baratos e mundanos com suas fantasias, alegorias, carros luxuosos, casas
suntuosas, trivialidades banais. Tentamos adaptar o Santo ao profano, nos
enganamos pensando que haveria como ligar e haver fusão entre o barro e o
ferro, entre luz e trevas jamais haverá ligação. É impossível adentrarmos em
uma latrina sem comprometer nossas vestes.
Precisamos sim rever
nossos conceitos e valores – buscarmos a fibra de João Batista, que jamais se
comprometeu, deixou-se influenciar ou negociou suas convicções com o mundo. E o
próprio Mestre deu testemunho de seus valores:
"Entre os nascidos de
mulher não surgiu ninguém maior do que João Batista" (Mateus 11.11).
Precisamos nos
conscientizar do quanto somos frios, duros, enegrecidos e enlameados pelo
fétido pecado, que compromete sim a nossa salvação, que devemos busca-la com
temor e com tremor. E a menos que nos empenhemos em permanecer no fogo
purificador do Espírito Santo, que nos convence do pecado, da justiça e do
juízo... e sejamos motivados a odiar as práticas mundanas, a nos afastar e repelir suficientemente tudo o que impede a
nossa comunhão e intimidade com Deus.
Devemos chorar, lamentar,
pelos nossos queridos e pelo mundo que se perde eternamente diante de nós, sem
que façamos absolutamente nada, devemos odiar, abominar tudo o que o SENHOR
odeia. Levantemos um clamor diante Dele, para que perdoe o nosso comodismo,
conformismo, preguiça espiritual, falhas, ignorância, cegueira, dureza de
coração, não amamos nem valorizamos ao nosso próximo, da forma que Ele nos
ordenou... E a nossa frieza e rigidez conformou-se tanto com o padrão do mundo
que se tornou natural, convivermos com o pecado sem que isto nos incomode. A
menos que em terror e horror, livremo-nos com a força que nos resta e nos
arrastemos e nos precipitemos, nos lançando em seu fogo purificador, para que
sejamos livres de toda a escória, e possamos então estar aptos, prontos a
realizar a Sua Obra.
"O temor do Senhor é
o princípio da sabedoria e o conhecimento do Santo é prudência"
(Provérbios 9.10).
"Enquanto adoravam ao
Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: "Separem-me Barnabé e Saulo
para a obra a que os tenho chamado". Assim, depois de jejuar e orar, impuseram-lhes
as mãos e os enviaram" (Atos 13.2,3).
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