quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Luz e trevas


 Que comunhão pode ter a luz com as trevas?

                    2 Coríntios 6.14

"Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente"? (2 Coríntios 6.14,15).
Com a aposentadoria de Samuel, Israel rejeitou seus filhos que foram elevados a juízes, e pediu um governante sobre eles, a exemplo das outras nações; apesar das advertências de Deus contra isto. E o catastrófico resultado demonstra-nos claramente, que o nosso desejo de imitar e nos associar aos valores mundanos, pode parecer justo e agradável ao princípio, mas resultará em fatal destruição.
Quando o liberalismo enfraqueceu-se, e nós cristãos ganhamos popularidade e tivemos uma voz, era o momento exato de entregarmos uma mensagem autentica e genuína e conclamado o mundo ao arrependimento. Para que o pecado fosse identificado e erradicado, e uma vez limpos buscássemos juntos a pureza e a santificação do SENHOR Jesus em nossas vidas como um só povo.
Mas, infelizmente perdemos a oportunidade, a exemplo de Israel, fraquejamos diante das ofertas mundanas, trivializamos nosso glorioso e santo Evangelho, comprometemos nossa comunhão com as propinas, o lucro fácil, os adultérios, as fornicações dos cabarés baratos e mundanos com suas fantasias, alegorias, carros luxuosos, casas suntuosas, trivialidades banais. Tentamos adaptar o Santo ao profano, nos enganamos pensando que haveria como ligar e haver fusão entre o barro e o ferro, entre luz e trevas jamais haverá ligação. É impossível adentrarmos em uma latrina sem comprometer nossas vestes.
Precisamos sim rever nossos conceitos e valores – buscarmos a fibra de João Batista, que jamais se comprometeu, deixou-se influenciar ou negociou suas convicções com o mundo. E o próprio Mestre deu testemunho de seus valores:
"Entre os nascidos de mulher não surgiu ninguém maior do que João Batista" (Mateus 11.11).
Precisamos nos conscientizar do quanto somos frios, duros, enegrecidos e enlameados pelo fétido pecado, que compromete sim a nossa salvação, que devemos busca-la com temor e com tremor. E a menos que nos empenhemos em permanecer no fogo purificador do Espírito Santo, que nos convence do pecado, da justiça e do juízo... e sejamos motivados a odiar as práticas mundanas, a nos afastar  e repelir suficientemente tudo o que impede a nossa comunhão e intimidade com Deus.
Devemos chorar, lamentar, pelos nossos queridos e pelo mundo que se perde eternamente diante de nós, sem que façamos absolutamente nada, devemos odiar, abominar tudo o que o SENHOR odeia. Levantemos um clamor diante Dele, para que perdoe o nosso comodismo, conformismo, preguiça espiritual, falhas, ignorância, cegueira, dureza de coração, não amamos nem valorizamos ao nosso próximo, da forma que Ele nos ordenou... E a nossa frieza e rigidez conformou-se tanto com o padrão do mundo que se tornou natural, convivermos com o pecado sem que isto nos incomode. A menos que em terror e horror, livremo-nos com a força que nos resta e nos arrastemos e nos precipitemos, nos lançando em seu fogo purificador, para que sejamos livres de toda a escória, e possamos então estar aptos, prontos a realizar a Sua Obra.  
"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria e o conhecimento do Santo é prudência" (Provérbios 9.10).

"Enquanto adoravam ao Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: "Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado". Assim, depois de jejuar e orar, impuseram-lhes as mãos e os enviaram" (Atos 13.2,3).

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