segunda-feira, 27 de junho de 2016

Jesus não questionou a Deus


Então Jesus veio da Galileia ao Jordão para ser batizado por João. João, porém, tentou impedi-lo, dizendo: Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Respondeu Jesus: Deixe assim por enquanto; convém que assim façamos para cumprir toda a justiça. E João concordou.

                                        Mateus 3.13-15

Quando iniciou o seu ministério, Jesus humilhou-se publicamente diante de Deus. No rio Jordão, submeteu-se a autoridade espiritual que o Pai havia estabelecido.
Deus havia ordenado que João Batista "preparasse o caminho do Senhor", pregando o arrependimento dos pecados. O Pai ungiu João com o Espírito Santo enquanto este ainda estava no ventre de sua mãe. Ele foi consagrado pelo Senhor para batizar o povo para remissão de pecados.
Jesus, "aquele que não tinha pecado", não precisava ser batizado. Entretanto, preferiu submeter-se a autoridade espiritual que fora delegada a João, e este o batizou.
Ao longo de seu ministério, Jesus continuou submisso à vontade de Deus. À medida que o Pai lhe revelava o que havia de desempenhar, Cristo se submetia integralmente.
Jesus também se submeteu aos governantes e autoridades da terra. Certa ocasião, os fiscais vieram até Pedro para coletar o tributo e perguntaram a ele: "O mestre de vocês não paga o imposto do templo?". Ele respondeu: "Sim, paga". Então Jesus perguntou ao discípulo: "O que você acha, Simão? De quem os reis da terra cobram tributos e impostos: de seus próprios filhos ou dos outros?". "Dos outros", Pedro respondeu. E o Mestre concluiu: "Então os filhos estão isentos. Mas, para não escandaliza-los, vá ao mar e jogue o anzol. Tire o primeiro peixe que você pegar, abra-lhe a boca, e você encontrará uma moeda de quatro dracmas. Pegue-a e entregue-a a eles, para pagar o meu imposto e o seu" (Mateus 17.24-27).
Quando os fariseus o interrogaram para saber se Ele achava correto pagar impostos a Cesar, Jesus respondeu: "Deem a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus" (Marcos 12.17).
Quando Deus revelou a Jesus que a sua hora estava chegando, isto é, o momento de entregar própria vida pelos pecados do mundo, Ele se mostrou submisso e determinado a seguir até Jerusalém (Isaías 50.7; Lucas 18.31-33).
No Getsêmani, Jesus curvou-se a vontade Pai. Ele abriu mão da própria vontade e entregou-se a Deus. Quando os escribas, os fariseus e soldados romanos vieram prendê-lo, Ele se mostrou submisso a autoridade deles. Cristo sabia "que o Pai havia colocado todas as coisas debaixo do seu poder" (João 13.3). Jesus disse a Pedro: "Você acha que eu não posso pedir a meu Pai, e Ele não colocaria imediatamente a minha disposição mais de doze legiões de anjos”? (Mateus 26.53). Ele se entregou aos que o vieram prender e assim mostrou-se submisso à vontade de Deus.
"O príncipe deste mundo está vindo. Ele não tem nenhum direito sobre mim. Contudo, assim procedo para que o mundo saiba que amo o Pai e que faço o que meu Pai me ordenou" (João 14.30,31).
Sabendo que o seu sofrimento e a sua morte estavam no plano de Deus, Jesus também se submeteu a autoridade de Pilatos. Ele disse: "Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não te fosse dada de cima" (João 19.11). Ao agir assim, Jesus também se submeteu ao propósito e à vontade de Deus.

Jesus se permitiu ser esbofeteado, cuspido, açoitado, humilhado e ridicularizado. Não questionou, simplesmente se mostrou humilde. Não reclamou, nem discutiu, apenas se submeteu. Não tentou argumentar com Deus, tão somente se humilhou perante o Pai. E por ter agido assim, ENTREGANDO-SE TOTALMENTE à vontade e a autoridade de Deus, foi obediente até a morte, cumpriu em Si próprio a plena justiça divina e alcançou para nós, a vitoria definitiva sobre Satanás! A Ele a glória, o louvor, a honra, o poder, toda a nossa gratidão, reconhecimento, rendição, devoção e amor para sempre!

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