Eu me gloriarei ainda mais alegremente em
minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim... Por amor de
Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições,
nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte.
2 Coríntios 12.9,10
O passo a passo para adentrarmos no
almoxarifado da suficiência de Deus é esgotarmos o estoque do nosso “eu”, os
nossos recursos próprios. É quando deixamos de querer despertar a compaixão dos
outros, deixamos de sentir pena de nós mesmos, galgamos um patamar mais
elevado, além do “coitadismo”, deixamos de atribuir aos outros a
responsabilidade por nossa incapacidade, deixamos de buscar o culpado por tudo
o que contraria nossos planos e projetos mal sucedidos.
Porque começamos a reconhecer nas
adversidades o veículo que nos conduz às bênçãos, percebemos que as lutas preparam
o terreno para conquistarmos as vitórias, e que definitivamente quanto maior for
o gigante oponente, maior e mais notória será a repercussão da bênção, sentimos
que os desertos nos aproxima da Presença de Deus, que o tempo de sequidão nos
torna sedentos do SENHOR, é quando mais buscamos e nos dedicamos a garimpar em
suas ricas promessas, são as densas escuridão que nos faz buscar deliberadamente
a Sua Luz no fim do túnel, só passamos a valorizar a prosperidade depois de nos
afligirmos com a escassez...
Manifestamos-nos em louvores e gratidão
pelas bênçãos, vitórias e conquistas que recebemos; sempre almejamos e
esperamos por uma compensação, reconhecimento, um mérito, galardão pelas circunstâncias
adversas que enfrentamos aqui; mas quase nunca nos lembramos de agradecer a Deus
pela cruz em nosso caminho, pelo espinho em nossa carne, pelos golpes e
derrotas que sofremos, desertos que enfrentamos, pelas lições que recebemos...
"Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus" (1 Tessalonicenses 5.18).
Muitas vezes nos esquecemos de que só adquirimos destreza após muita dedicação
e prática, tudo é aprendizado, glória presente, até mesmo as lágrimas que derramamos
formam o arco-íris por onde divisamos a presença de Deus.
Afinal: "Sabemos que todas as coisas
cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8.28).
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