Eles se viraram para o deserto, eis que a
glória do Senhor apareceu na nuvem.
Êxodo 16.10
Habituemos a procurar nas nuvens a borda
iluminada, e uma vez encontrada, fixemos nela o olhar, ao invés de mantermos o
olhar para o acinzentado opaco do centro.
Não cedamos espaço ao desanimo, ao
desencantamento, a depressão; por mais tristes, oprimidos ou molestados que nos
sintamos – desanimados, desobjetivados nada realizaremos. Se baixarmos a guarda,
cedermos permitindo se instalar o desalento, o desanimo; fatalmente não
resistiremos aos ardis do adversário, e nem teremos forças para prevalecer em
oração e intercessão pelos outros.
Evitemos e fujamos de qualquer indício
desse inimigo mortal que tem ganho espaço atualmente, assolando ferozmente
grande parte de nós; como se fugíssemos de uma víbora mortal – não permaneçamos expostos em sua presença, nem nos demoremos em dar-lhe as costas, ou acabaremos
como muitos vencidos; lambendo o pó, em amarga derrota; em busca de
aconselhamento, direção, avaliação clínica e apoio psicológico.
Contemplemos as promessas do SENHOR –
meditemos, memorizemos cada uma delas, recitemos o maior número de vezes durante
o dia, afirmemos categóricos: "Esta promessa me pertence, diz respeito a mim". Deus não faz acepção
de pessoas. E se algum sentimento de dúvida e desanimo ainda teimar e
persistir, derramemos o coração em oração diante de Deus rogando-Lhe que
repreenda o inimigo que tão impiedosamente nos inquieta, roubando nossa paz.
No exato momento em que o nosso coração se
dispõe e rejeita a desconfiança, o desanimo; o Espírito Santo de Deus desperta
em nós o fortalecimento da fé e sopra em nossa alma um novo fôlego do vigor
divino, nos reanimando.
"Vinde a mim, todos os que estais
cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28).
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