O próprio Senhor irá à sua frente e estará
com você; ele nunca o deixará, nunca o abandonará. Não tenha medo! Não se
desanime!
Deuteronômio
31.8
Quando jovens, coração afoito, cheios de
si, queremos correr o mundo, conhecer e experimentar tudo, cremos e juramos que
sabemos mais que nossos genitores, cheios de regras de boa conduta... Muitos de
nós nos rebelamos, de ego inflado como o filho pródigo, ainda afirmamos: "Quem
precisa de pais, que só sabem dar ordens e impor regras de restrição; somos
muito crescidos para acatar tantas ordens e conselhos"!
E saímos de casa resmungando e reclamando,
sem qualquer planejamento ou condições – a firmeza e a decisão duram pouco, é a
sede e a fome baterem e estamos de volta no mesmo rastro deixado há pouco. Os
motivos, o descontentamento propulsores da nossa ida, tornam-se diminutos,
insignificantes diante da necessidade premente. Jovens são assim impulsivos,
inconsequentes...
Nem precisamos ouvir o cantar do galo, como
foi com Pedro – nem precisamos ser expelidos pelo grande peixe, como foi com o
rebelde (tal como nós) Jonas – nem precisamos receber manto, sandália, anel e
festa, como foi com o pródigo – todos nós rebeldes, tivemos de algum modo a
oportunidade de aprender com o pai terreno, o que os três assimilaram com o Pai
celeste.
Nossa rebeldia e presunção não diminui o
amor, o zelo e o cuidado, nem faz os pais desistirem de nós; quanto mais o
nosso Pai celeste... Ele não é Deus e Pai somente quando tudo vai bem, tipo: "deixa
ele se virar para ver como se sai"; nas dificuldades não nos abandona em
momento algum, por mais encrencados e problemáticos que nos encontremos ou nos tornemos. São
exatamente os momentos de mais aperto em que Ele se revela mais presente, toma
a direção e as rédeas da situação adversa e nos conduz à saída, para o caminho
da vitória. Esse é o nosso Deus, que nunca nos deixa só!
"Eis que estou convosco todos os dias,
até a consumação dos séculos " (Mateus 28.20).
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