terça-feira, 20 de junho de 2017

Ora, vem SENHOR Jesus!


Dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá do céu, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois disso, os que estivermos vivos seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre.

                                   1 Tessalonicenses 4.16,17

Era madrugada, ainda escuro, total ausência da claridade do sol, somente o brilho da estrela da alva reluzia sobre Seu túmulo, quando se abriu e o Mestre e SENHOR Jesus, ressuscitou dos mortos. As sombras e quietude da noite ainda permaneciam, hora de sono e escuridão, os moradores de Jerusalém, tranquilamente ainda repousavam; quando Ele ressurgiu.
A Sua ressurreição não interrompeu e nem tão pouco despertou o sono da cidade adormecida...
E assim também será, quem sabe de madrugada, na calada e sombra da noite, sendo ainda escuro, total ausência de luar, nada brilhando além da estrela da manhã, como testemunha – que o Corpo de Cristo, a Noiva amada, a Santa Igreja, ressuscitará?!
Assim como Ele, Seus servos, santos eleitos, despertarão quando os filhos da noite e das trevas, amantes e escravos dos valores mundanos desse século ainda estiverem envolvidos nos seus entretenimentos, orgias e desvarios, dormindo seu sono de morte. Em seu despertar, a ninguém perturbam ou incomodam, o mundo segue o seu curso fatídico, seus olhos e ouvidos estão tapados pelo deus deste século, não ouvem a voz que conclama os filhos de Deus.
A paz derramada pelo SENHOR reinante em cada coração, e os que repousam aguardando cada um em seu silencioso túmulo, qual criança acalentada na segurança dos braços maternos, assim igualmente, despertarão eles no exato momento, ao chegar a hora. Soa a seus ouvidos as palavras vivificantes: - despertai, exultai, os que habitais no pó!
"Os teus mortos viverão; seus corpos ressuscitarão. Vocês, que voltaram ao pó, acordem e cantem de alegria. O teu orvalho é orvalho de luz; a terra dará à luz os seus mortos" (Isaías 26.19).
E tal qual a Lázaro, em seus túmulos entrarão os primeiros raios da glória; serão os primeiros a contemplarem o despertar e o brilho nascente nos prenúncios da aurora da manhã – os primeiros a sorverem a doce fragrância do alvorecer, quietude, solidão, pacífica paz, em total harmonia; dignidade esperada, esperança ansiada!
Que grande contraste esta calma eternal e a negra, atroz e densa circunstancia aqui atravessada; e mesmo o sepulcro de onde muitos saíram e se levantaram ao ouvirem o comando. Enquanto rompem, lançam de si as amarras, lembranças e o pó que os limitou, deixando para trás a mortalidade, levantando-se em corpos transformados, glorificados para encontrarem-se com o SENHOR nos ares, através de uma rota nunca dantes percorrida – sob os raios cintilantes da Estrela da manhã, que, como a Estrela de Belém, os aponta a direção rumo ao encontro com o Rei.
"O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã" (Salmos 30.5).
"A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo.

Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, para serem semelhantes ao seu corpo glorioso" (Filipenses 3.20,21).

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