Você já viu alguém que se precipita no falar?
Há mais esperança para o insensato do que para ele.
Provérbios 29.20
Há um antigo e sábio ditado popular que afirma: "depois que as palavras são proferidas, são como penas soltas ao vento". Não
importam as boas intenções, todas elas são improdutivas e infrutíferas em
recolher de volta todas as palavras ferinas que foram pronunciadas, isso
simplesmente não pode mais ser efetuado, uma vez que elas já produziram seus
nocivos efeitos, já ocasionaram o devido dano.
Sabedor disso, Davi diz ao SENHOR:
"Coloca, Senhor, uma guarda à minha
boca; vigia a porta de meus lábios" (Salmos 141.3).
Conhecedor da dificuldade que encontramos em
controlar as palavras que proferimos, para que a língua não se torne um
instrumento danoso e pecador, ele afirma:
"Vigiarei a minha conduta e não pecarei
em palavras; porei mordaça em minha boca" (Salmos 39.1).
Há um controle de qualidade que podemos
adotar para peneirar nosso falar: as palavras a serem ditas são comprovadamente
verdadeiras? Elas são estritamente necessárias a serem proferidas? São gentis e
cordiais, edificarão os ouvintes? Elas enaltecem e glorificam a Deus?
"Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim;
Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna" (Mateus
5.37).
Então é necessário que nos policiemos,
averiguemos se a nossa conversa está de acordo com este padrão, se não se
ajusta a este critério, é imprescindível que mudemos nossas palavras. E isto
não é nada fácil, na verdade é um exercício diário, e está totalmente sob o
nosso controle, pois a boca fala as palavras que o nosso cérebro permite.
"O homem bom tira coisas boas do bom
tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está
em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração" (Lucas
6.45).
"Meus amados irmãos, tenham isto em
mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para
irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Tiago
1.19,20).
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